A atividade do oficial de justiça é essencial para o PJU; sem ele(a) o Judiciário não anda; na pandemia segmento é o mais afetado; já são 104 mortes registradas
No dia 25 de março, comemora-se o Dia Nacional do Oficial de Justiça. O servidor que tem o papel importante de levar a Justiça até os cidadãos e cidadãs e, por isso, é considerado o elo entre o Judiciário e a sociedade.
Para executar suas funções, os profissionais são obrigados a manter equilíbrio psicológico e social para o enfrentamento das situações e em alguns casos, com risco à própria vida. A busca pelo controle psíquico e emocional é constante.
Na pandemia de covid-19 os profissionais estiveram na linha de frente do cumprimento ao dever e é o segmento mais afetado do PJU. Até a data de hoje(25/03) foram registradas 104 mortes. A informação é da Federação Nacional dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais ( Fenassojaf ).
Considerado o “longa manus dos juízes”, sem a figura do (da) OJAF, o Poder Judiciário não anda, já que as decisões judiciais são materializadas através deles. A missão de levar a justiça onde dela necessita é deles. Missão que proporciona cidadania e democracia aos mais vulneráveis.
A Fenajufe é incansável na busca por melhores condições de trabalho dos oficiais e oficialas de justiça e principalmente pela valorização da carreira. O tema foi colocado em pauta no Fórum Permanente de Carreia do Conselho Nacional de Justiça -CNJ –
O 12º Encontro do Coletivo Nacional (Cojaf), realizado em novembro de 2020, revelou carência de valorização do cargo e debateu as demais necessidades do segmento como Indenização de Transporte, VPNI/GAE, porte de armas e o reforço de luta pelo reconhecimento da atividade de risco.
Neste 25 de Março a Fenajufe, através da coordenadora Juscileide Rondon, e dos coordenadores Erlon Sampaio e Thiago Duarte, solidariza-se com as Oficialas e Oficiais de Justiça no louvado cumprimento do dever de levar a Justiça a todos cidadãos e cidadãs e parabeniza a cada um em particular pela importância no sistema que permite um País mais justo, apesar dos tantos ataques suportados pelo conjunto dos trabalhadores brasileiros.
Joana Darc Melo, arte; Rap Designer