Entre os dias 5 e 9 de agosto, o Sindjuf-PA/AP está realizando sua agenda de visitas às bases no Amapá. Na manhã desta segunda-feira, 5, representantes sindicais iniciaram o cronograma de visitas com uma reunião com a Dra. Núbia Soraya da Silva Guedes, Juíza Diretora do Fórum Trabalhista de Macapá/AP. Este encontro sinaliza o início oficial das visitas do Sindicato na região.
A reunião contou com a presença da coordenadora Mara Ruth Sharif, que representa a regional do Amapá, do coordenador de Comunicação, Waldson Silva, do representante de base, Marcos Antônio Araújo, do Assessor Parlamentar, Alexandre Marques, do advogado do Sindicato, Dr. João Batista Vieira Anjos e do Assessor de diretoria, Fabrício Acácio.
Luta contra assédio e discriminação
Durante a reunião, o coordenador Waldson Silva destacou a histórica atuação do Sindjuf-PA/AP na defesa da Justiça do Trabalho e na promoção de campanhas contra assédio moral e sexual. Ele ressaltou que, muito antes da criação das comissões de assédio pelos tribunais, o sindicato já promovia debates e elaborava materiais educativos para combater essas práticas.
A Dra. Núbia expressou preocupação com a questão do assédio e informou que, na primeira semana de setembro, será realizado um curso específico para os servidores, além de encontros com psicólogos. O sindicato se ofereceu para colaborar com essas iniciativas e contribuir para o debate sobre a violência no ambiente de trabalho.
Condições do prédio e segurança dos servidores
O Sindjuf-PA/AP também levantou questões sobre a infraestrutura do prédio do Fórum Trabalhista de Macapá. Foi apontado que as frequentes manutenções estruturais geram preocupações entre os servidores. O Sindjuf-PA/AP planeja encaminhar um pedido à presidência do TRT/8 solicitando um estudo estrutural do edifício para garantir a segurança dos trabalhadores e jurisdicionados.
Projetos e estrutura para Justiça Itinerante
Sobre a Justiça Itinerante, a Dra. Núbia informou que o TRT/8 realiza frequentemente esse serviço em toda a 8ª Região, contribuindo para o reconhecimento do tribunal com o selo “DIAMANTE”. No entanto, em Macapá, a estrutura é limitada, e os servidores enfrentam desafios, como a falta de substitutos durante as itinerâncias e a ausência de pagamento de horas extras.
O sindicato reforçou a necessidade de ajustes e compensações para os servidores envolvidos nas atividades itinerantes. A Juíza reconheceu a limitação orçamentária e o impacto na compensação dos servidores, indicando que, embora não haja pagamento de horas extras, os servidores recebem folgas como compensação.
Sindjuf-PA/AP dará os próximos passos na defesa dos interesses dos servidores
O Sindjuf-PA/AP se comprometeu a seguir com as questões levantadas e a buscar apoio da presidência do TRT/8 para resolver os problemas discutidos. Entre as providências sugeridas estão o pagamento de horas extras para atividades itinerantes, a revisão das funções desempenhadas pelos servidores e a verificação legal sobre descontos no auxílio alimentação.
O Sindicato agradeceu a receptividade da Dra. Núbia e destacou a importância do diálogo contínuo para resolver as questões pendentes e garantir melhores condições de trabalho para todos os servidores.