No segundo dia da XXIV Plenária Nacional da Fenajufe, em Natal, os participantes contaram com o painel sobre Análise da efetividade das políticas de enfrentamento às opressões no PJU e MPU (mulher, LGBTQIA+, pretos e pretas e PCD), aberto pela coordenadora Luciana Carneiro. Apresentando números, a dirigente falou sobre a importância das mulheres na sociedade e no judiciário, da piora das situações de assédio no período pandêmico e citou casos ocorridos nos últimos anos no PJU.
Em seguida, foi a vez do diretor do Sisejufe Ricardo Soares, que é membro da Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão do TRF2. O dirigente alertou para as dificuldades de acesso aos concursos públicos pelas pessoas com deficiência (PCD) por barreiras impostas pelos próprios editais. Assista:
A técnica judiciária na Justiça Federal do Rio Grande do Sul Magali Dantas fez a terceira explanação. A servidora questionou até onde vai a vontade da categoria em combater às opressões e democratizar o judiciário, temas que não são tratados com a devida importância.
Finalizando o painel, o servidor do TRT2 (SP), integrante do Comitê Regional do Programa de Equidade de Raça, Gênero e Diversidade Filipe Gioielli Mafalda trouxe várias pesquisas que mostram o aumento da violência contra a comunidade LGBTQIA+ e explicou que, apesar da discriminação existente, o Poder Judiciário brasileiro é o mais progressista entre os três poderes e foi o primeiro do mundo a aderir ao pacto de equidade racial da ONU.
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Texto: Ana Paula Costa (Sintrajurn/RN)
Revisão: Raphael de Araújo
Fotos/Crédito: Felipe Costa/Data Show
Fonte: Fenajufe, Editado por Sindjuf-PA/AP