terça-feira, 16 julho, 2024
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Barqueata contra a violência infantil: Escola na Ilha do Combú lidera movimento de conscientização

Anexo escolar Santo Antônio, na Ilha do Combú, em Belém, organiza pela segunda vez uma barqueata contra a violência e exploração sexual de crianças e adolescentes. Este ano o Anexo se une à Escola Sede -Sebastião dos Santos Quaresma e a Comitiva de barcos partirá em direção ao Rio Guamá na próxima sexta-feira (24), em um movimento que marca o mês de maio como um período de reflexão sobre a importância de combater o abuso e a exploração sexual infantil no Brasil, destacado pela campanha #maiolaranja.

A coordenadora gestora do Anexo Escolar, Marcele Moreira, compartilhou com o Sindjuf-PA/AP a iniciativa que surgiu da necessidade de atender às crianças vulneráveis que residem nessa área isolada, com acesso limitado à internet e outros serviços públicos essenciais. Ela ressaltou a importância de garantir os direitos das crianças que habitam a ilha, os quais muitas vezes não são devidamente assegurados. Reconhecendo essa realidade, Marcele decidiu ampliar as atividades.

“Nós costumávamos realizar atividades educativas na área urbana, nas praças, mas percebi a necessidade de estender nossas ações para dentro de nosso próprio território. Por que deveríamos atravessar quando podemos criar dinâmicas dentro da ilha para orientar as crianças e suas famílias, capacitando-as a enfrentar as violações de direitos que frequentemente enfrentam? Este ano, continuaremos nossa jornada, partindo da escola em uma barqueata em direção à Praça Princesa Isabel, onde faremos uma parada. Durante esse percurso, queremos que as pessoas, incluindo os turistas, conheçam um pouco mais sobre nossa história. Dentro dessa barqueata, as crianças são as protagonistas, desde o início até o fim. Elas cantam, falam sobre seus direitos, expressam suas preocupações e chamam a atenção para questões importantes. É um momento realmente especial, do qual me orgulho de fazer parte.”

 

Maio Laranja

De acordo com dados da campanha, a cada hora, três crianças são vítimas de abuso no Brasil, sendo que cerca de 51% delas têm entre 1 e 5 anos de idade. Estatísticas revelam que anualmente 500 mil crianças e adolescentes sofrem exploração sexual em nosso país, porém, apenas 7,5% desses casos chegam a ser denunciados às autoridades, sugerindo que a realidade pode ser ainda mais grave.

É fundamental reforçar que o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes são crimes inaceitáveis. Por isso, é preciso denunciar. Ligue para o Disque 100 e faça sua parte para proteger nossas crianças e adolescentes.

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