Em 2021, o Instituto Brasileiro de Museus – Ibram celebra os 15 anos da Primavera dos Museus. E nós do SINDJUF PA/AP temos a oportunidade de apoiar esse evento, fortalecendo os laços entre os museus e a sociedade, bem como ampliando o público que frequenta esses espaços. A 15ª edição do evento propõe como tema – Museus: perdas e recomeços, uma reflexão sobre a atuação dos museus nesse momento tão delicado. O Centro Cultural da Justiça Eleitoral do Pará (CCJE) reabre ao público seguindo os protocolos de segurança sanitária, como uso obrigatório de máscaras e álcool em gel.
Museus, centros culturais e instituições de memória de todo Brasil vão está promovendo, diversas atividades como: seminários, exposições, apresentações artísticas, debates, entre outras programações. O Centro Cultural da Justiça Eleitoral do Pará (CCJE) está lançando oficialmente a programação nesta sexta-feira, 24, a partir das 10h30, de maneira presencial e com transmissão ao vivo pelo canal do TRE do Pará, no YouTube.
Este evento é marcado pelo momento em que a instituição retoma as atividades presenciais e o contato com o público, o centro cultural é um importante instrumento para o desenvolvimento de uma população. E, nesse aspecto, o primeiro benefício é a inclusão das pessoas na cadeia de produção cultural, oportunizando consumo das artes e acesso a essas diversas atividades culturais.
Lançamento do Livro Peripécias do autor Alessandro Andrade Severino
Alessandro é licenciado em geografia e bacharel em Direito com as especializações em Meio Ambiente, Direito Eleitoral, Direito Penal, literatura brasileira e Língua Portuguesa é Servidor público concursado há 28 anos atualmente ocupa o cargo de Analista Judiciário área judiciária do Tribunal Regional Eleitoral do Pará.
Para a autor, a publicação de sua primeira obra é, sem dúvida, uma satisfação sem tamanho e que possibilita uma experiência ímpar. “Escrever esta obra foi uma oportunidade de colocar em palavras aquilo que a alma de um artista tem a nos dizer: não podemos viver em um mundo sem arte. Está sendo uma honra poder lançar isso junto aos meus colegas de trabalho numa casa que apoia a cultura”, enfatiza.
Ao longo da coletânea de crônicas e contos que abordam temáticas cotidianas em sua crueza, conflitos reais que margeiam, desde tempos imemoriais, a existência humana. Romances, paixões, traições, intrigas, brigas, tentativas de assassinato, crimes, doenças, acidentes, desigualdade social, preconceito, poder político e vaidades. Enfim, um caldeirão de situações que vão desencadear um rol de peripécias que põem em xeque a fragilidade das relações interpessoais.
Exposição “Crescentiacujete – cuieira, passado e presente”, de Francelino Mesquita
Francelino Mesquita tem uma longa trajetória com arte, profissionalmente já produziu esculturas utilizando madeira, papelão, vidro, arame, ferro, cerâmica e, em grande parte, o miriti. Autodidata, no entanto, em 1998 após formar-se em Técnico em Edificações, deu conta de um suporte para uma nova etapa de amadurecimento com as obras tridimensionais. Em 2008 participou da oficina de Braille na Casa da Linguagem em Belém, e através desse curso passou a ter mais sensibilidade e expondo seus trabalhos para essas pessoas especiais. Em 2013 participou do curso de História da Arte pelo Rumos Itaú Cultural também em Belém. Em 2017 formou-se em Técnico em Cenografia na Escola de Teatro e Dança da Universidade Federal do Pará (ETDUFPA) que também lhe proporcionou um processo criativo através do Naturalismo e Simbolismo.
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Com a sensibilidade em expor seus trabalhos para pessoas com deficiência visual uma espiritualidade insuspeita na trajetória do artista, em sua investigação de materiais da natureza. Sua preocupação em esculpir a ausência é flagrante, assim como a reiterada afirmação da leveza e do movimento, e o privilégio dado ao conteúdo residual das sombras projetadas.
São cerca de 20 obras com trabalhos em cuias. De acordo com Francelino Mesquita, a escolha desta matéria-prima se deu primeiramente por ser natural e regional e por ter uma tradição cultural ancestral indígena e que hoje é um patrimônio material e cultural de Santarém, no Pará.
Com 30 exposições no currículo e mais de 20 anos de carreira, Francelino Mesquita é um artista dotado de profundo senso simbólico em suas representações. “A minha exposição é une o novo com uma tradição, ou estilo artístico de uma representação do artesanato da nossa região. Os desenhos geométricos tridimensionais interpretarão o passado com o presente, explorando a iconografia marajoara e tapajônica em formas abstratas”, explica o artista.
A exposição poderá ser vista de 24 de setembro a 28 de outubro. O Centro Cultural da Justiça Eleitoral do Pará fica localizado na Rua João Diogo, 254, ao lado do edifício sede do TRE, no bairro da Campina, em Belém (PA).
Oficinas
Nos dias 23, 29 e 30 haverá oficina sobre cinema (pela manhã) e de fotografia com smartphones (manhã e tarde). Para participar é preciso se inscrever preenchendo formulário online, disponível em https://url.gratis/zVP77r
Programação:
24 de setembro | 10h30
Lançamento do livro “Peripécias”, de Alessandro Severino e a abertura da “Primavera dos Museus 2021”.
24 de setembro a 28 de outubro | 9h às 13h
Exposição “Crescentiacujete – cuieira, passado e presente”, de Franceino Mesquita.
Oficinas
Uma conversa sobre cinema
23, 29 e 30/09/2021 – 10h às 11h30
Facilitador: Afonso Galindo
Fotografia com smartphones, técnicas, composição e aplicativos
Turma 01 – manhã
23, 29 e 30/09/2021 – 10h às 11h30
Facilitador: Faustino Castro
Turma 02 – tarde
23, 29 e 30/09/2021 – 15h às 16h30
Fotos/Crédito: Faustino Castro