Apesar do cenário, algumas categorias conseguiram fechar acordos

A campanha salarial dos servidores do Poder Executivo Federal foi tema de debate durante a Assembleia Geral do Fórum das Carreiras Típicas de Estado (Fonacate). O encontro, que reuniu representantes de diversas entidades, destacou a insatisfação com a condução das negociações salariais pelo governo federal. Por isso, o Fonacate anunciou que divulgará uma nota pública nos próximos dias, criticando a “confusão criada nas mesas de negociação específicas”.

Apesar do cenário, algumas categorias conseguiram fechar acordos. Até o momento, as carreiras dos auditores fiscais federais agropecuários, do Banco Central e da Polícia Federal já têm acordos firmados.

Além das questões salariais, a Assembleia também abordou a continuidade das ações junto às Lideranças de Partido do Congresso Nacional para debater a PEC Social, a PEC 6/2024, que propõe uma redução gradativa da contribuição previdenciária dos servidores públicos aposentados e pensionistas.

Rudinei Marques, presidente do Fonacate, criticou as estratégias adotadas pelo governo.

Segundo ele, “mudanças de rumos, protelação de soluções e indefinições levarão a um ano de perda de tempo. Estas negociações ficarão registradas como as mais mal conduzidas das últimas duas décadas.”

Rosa Jorge, vice-presidente do Sinait, também expressou frustração.

– Estamos acompanhando uma condução equivocada. Sabemos que os outros Poderes, o Legislativo e o Judiciário, já haviam garantido o reajuste para este ano, e nós do Executivo seguimos sem expectativas – destacou.

O presidente da Annfa Sindical, Janus Pablo, reforçou a crítica à desorganização da campanha.

– Uma hora o governo falou em reajuste linear, depois sugeriu reajuste nominal, e, por fim, optou por tratar de reajuste e reestruturação de carreiras em mesas específicas.

Fonte: Extra (RJ)

*Foto: Agência Brasil