Fenajufe expressa repúdio em nota pública às declarações golpistas e antidemocráticas do presidente Jair Bolsonaro proferidas no dia 7 de setembro
A Fenajufe – Federação Nacional dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal e Ministério Público da União – vem a público REPUDIAR veementemente as declarações golpistas e antidemocráticas do presidente da República Jair Messias Bolsonaro, em pronunciamento no Dia da Independência do Brasil, 7 de setembro.
Em um discurso para seguidores, Bolsonaro proferiu ataques a Suprema Corte e ao sistema eleitoral vigente no país. O gesto do presidente denuncia falta de compostura, irresponsabilidade e despreparo político.
Trata-se de um governo autoritário, com forte relação no Exército e nas Polícias Militares, com características neofascistas; não bastasse, é manchado por denúncias de corrupção e com forte caráter ultraliberal e anti-servidor, demonstrando profundo desrespeito a Constituição Federal, Bolsonaro ataca a democracia e soberania brasileiras.
Muitos lutaram, foram torturados e morreram na Ditadura Militar para que tenhamos liberdades e direitos individuais garantidos. Estaremos ao lado dos democratas nesta batalha!
A Fenajufe lamenta e repudia atitudes que tanto envergonham brasileiras e brasileiros e que causam perplexidade em todo o mundo. Conclama seus servidores e servidoras a se mobilizarem no próximo período para lutarmos pelo Estado Democrático de Direito e contra o ataque ao Judiciário que Bolsonaro e suas milícias fazem cotidianamente.
Após ameaçar um dos poderes da República, seu recuo em nota oficial de hoje dia 09/09/2021, após almoço com o ex presidente Michel Temer, demonstra que Bolsonaro testa os limites das relações entre os poderes que deveriam ser republicanas, levando o cargo de presidente do país à uma depreciação nunca vista.
Do modo como se comporta, levará o país a uma situação insustentável do ponto de vista político, econômico e social, pois sua inépcia em conduzir o país durante uma crise como a que vivemos hoje , demonstra todo o seu despreparo e desprezo para o cargo público que ocupa.
O Brasil não precisa passar por isso.
Não é tempo para silêncios!