Em reunião na última quinta-feira (13), diretoria analisou cenário político e deliberou ser urgente a pressão junto ao Congresso Nacional para barrar reforma administrativa
A destruição do serviço público travestida de reforma Administrativa é a “menina dos olhos” do governo Bolsonaro e deve ser pautada tão logo passe as eleições. O presidente da Câmara Arthur Lira (PP/AL), já sinalizou que vai encaminhar a proposta ainda este ano.
Reeleito deputado federal pelo estado de Alagoas, Lira quer garantir o cumprimento do acordo com o governo, de aprovar a PEC 32/2020. Além disso, o parlamentar almeja a reeleição na presidência da Câmara para a próxima legislatura e uma possível vitória de Luiz Inácio Lula da Silva pode jogar por terra seus anseios.
A orientação da diretoria é para que os sindicatos filiados se organizem e intensifiquem a luta em Brasília após o segundo turno das eleições para derrubar de vez a proposta que se aprovada vai desmantelar o serviço público e promover a diminuição do Estado, além de penalizar a população mais vulnerável que necessita de serviços como saúde, educação e justiça.
Outra questão debatida na reunião da diretoria foi a importância de lutar pela garantia dos direitos democráticos, pela garantia e permanência dos serviços públicos para a população, contra a fome, contra a destruição da Amazônia e dos biomas brasileiros e contra o Veto 51/2022,(NS).
Para isso é fundamental e imprescindível derrubar o Governo Bolsonaro elegendo Lula presidente. Nesse sentido, a Fenajufe orienta chamada de voto para o candidato e ex-Presidente da República Luis Inácio Lula da Silva. Sobre o assunto, a Fenajufe está finalizando um documento conjunto com a Fenajud e Fenamp, que em breve será divulgado em nossas redes sociais.
Veja outros encaminhamentos da reunião:
- Incorporar o calendário do Fonasefe, orientando os sindicatos a fazê-lo nos estados, bem como a realizar atividades junto aos fóruns estaduais;
- Fazer vídeos esclarecendo sobre os candidatos, em defesa do serviço público e contra as ameaças – coordenadores/ as da federação e orientar entidades sindicais da base;
- Incorporar a Carta aberta da Fenajud e Fenamp, incluídas nossas considerações, com a indicação do voto em Lula;
- Participar da plenária das centrais com Lula e Incorporar, assinando o Manifesto das
Centrais, bem como dar ampla divulgação;
- A federação utilizar materiais Fora Bolsonaro/ Voto em Lula das entidades de base e impulsionar em suas redes;
- Orientar os sindicatos a se manifestarem pelo voto em Lula para derrotar Bolsonaro.
A Federação, também avaliando a importância de garantir esta pauta conjuntural prioritária, resolveu ajustar o calendário dos Encontros que estavam programados, ficando aprovado dessa forma o calendário:
12/11/2022 – Reunião de Implementação do Conselho de Deliberativo de Entidades
18 e 19/11/2022 -Reunião do Coletivo Jurídico da Fenajufe;
26 e 27/11/2022 – Encontros de Pretas e Pretos;
3 e 4/12/2022– Conan;(Coletivo Nacional de Analistas);
9 e 10/12/2022 – Conapol (Coletivo Nacional da Polícia Judicial);
4 e 5/03/2023 – Cojaf (Coletivo dos Oficiais Avaliadores Federais);
2023 – Encontro Nacional de Carreira – remarcar para 2023, após encontros dos segmentos e cargos.
Por Joana Darc Melo
Fonte: Fenajufe
Não resta dúvidas que o servidor público precisa se organizar um pouco mais para alcançar seus objetivos sem a necessidade de se submeter a agentes políticos, sejam de esquerda ou de direita. Não resta dúvidas também que o primeiro passo está na mobilização dos sindicatos brasileiros. Por isso precisamos de uma FEDERAÇÃO NACIONAL DE SINDICATOS DO BRASIL – FENASINB. Somente a partir daí é que será possível mobilizar todas as categorias de trabalhadores, sejam públicos ou celetistas, e então reivindicar seus direitos , cada categoria dentro da sua singular e particularidade. Enquanto as categorias de trabalhadores dependerem de influência política seja de direita ou esquerda vamos continuar como pedintes. Isso é vergonhoso, precisamos ter nossa dignidade respeitada enquanto trabalhadores, enquanto contribuintes, enquanto cidadãos.