segunda-feira, 3 fevereiro, 2025
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ELEIÇÕES 2024
Segurança dos servidores: lições à luz das Eleições de 2022

Em 2022, o Brasil viveu um período eleitoral turbulento, marcado por uma crescente tensão política e uma onda de violência que atingiu diretamente a Justiça Eleitoral. A integridade física dos servidores, responsáveis pelo funcionamento dos cartórios e pela realização das votações, tornou-se um tema central em debates sobre a segurança durante o processo eleitoral.

O ambiente tumultuado da eleição de 2022 trouxe à tona episódios de violência sem precedentes, incluindo ataques a prédios da Justiça Eleitoral e aos próprios servidores. A insegurança foi exacerbada por uma onda de desinformação que buscava desacreditar as urnas eletrônicas e as instituições públicas. Dois anos depois, as cicatrizes deixadas por aqueles episódios ainda geram receio.

A atuação do Sindjuf-PA/AP na proteção dos servidores

Neste contexto, o Sindjuf-PA/AP tem se mantido vigilante e ativo, ressaltando a importância de assegurar a integridade física e psicológica dos servidores. Em uma recente reunião com a presidência do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Pará, o Sindicato levantou a questão da proteção dos trabalhadores e questionou as ações do Tribunal para assegurar um pleito seguro.

Os representantes do TRE informaram que estão colaborando com as forças de segurança para garantir a proteção adequada aos servidores durante o processo eleitoral. Para acompanhar de perto a situação, conversamos com o coordenador do Sindjuf-PA/AP, José Wilson Fernandes, que também é servidor da Zona Eleitoral (ZE) de Tucuruí.

Wilson relatou que, apesar da disputa acirrada nas eleições deste ano, não há sinais de hostilidade ou ameaças direcionadas aos servidores até o momento. “O clima eleitoral está bem disputado, inclusive juridicamente. Por enquanto, não há clima de hostilidade ou ameaça aos servidores”, afirmou.

Medidas de segurança e colaboração das forças de segurança

Em fevereiro, o TRE/PA realizou uma reunião com as forças de segurança para preparar o Plano de Segurança para as Eleições Municipais de 2024. Em paralelo, no Amapá, encontros semelhantes foram realizados com o comando da polícia militar e civil.

Perspectiva otimista e vigilância contínua

Givanildo Quaresma, coordenador do Sindjuf-PA/AP e servidor do TRE Amapá, lotado na ZE de Santana, compartilhou uma perspectiva otimista sobre a situação no seu estado. “O clima é bem tranquilo. Em Santana, o município mais próximo da capital, a expectativa é que a eleição seja tranquila, sem agressões ou hostilidade. A propaganda eleitoral também está bem tranquila, sem representações significativas até agora.”

No entanto, Givanildo também destacou que, apesar do cenário calmo, a vigilância deve ser constante. “Em Macapá, onde conversei com um colega, a situação também parece tranquila. Os candidatos estão se comportando melhor e há poucas infrações identificadas, inclusive em relação a fake news.”

Enquanto o Brasil se prepara para mais um ciclo eleitoral, o Sindjuf-PA/AP reitera que o compromisso das instituições com a segurança dos servidores continua sendo essencial para garantir um pleito seguro e justo. Esperamos que as lições aprendidas com as experiências de 2022, evitem a repetição de episódios de violência. A proteção integral dos trabalhadores envolvidos no processo eleitoral não só assegura a integridade das eleições, mas também fortalece a confiança nas instituições democráticas. Em tempos de crescente desinformação, a vigilância constante é mais importantes do que nunca para preservar a ordem e a segurança no cenário eleitoral.

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