Representantes do Sindjuf-PA/AP participaram, na manhã desse domingo (14), da manifestação pública, convocada em todo Brasil, pelas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, com o mote “Sem anistia para golpistas”. O ato que, em Belém, saiu da Escadinha da doca e seguiu até a praça da República, reuniu milhares de pessoas em protesto contra projetos aprovados pelo Congresso Nacional que fragilizam a democracia e favorecem os envolvidos nos atos golpistas de janeiro de 2023.
O Sindicato esteve representado pelas dirigentes Keyllaff Miranda, coordenadora suplente da Diretoria Colegiada; Maria da Conceição Mota (Ciça), coordenadora de Administração e Organização Sindical; e Mônica Genú Soares, membro do Conselho Fiscal. As sindicalistas reforçaram, durante a mobilização, o posicionamento histórico do Sindjuf-PA/AP em defesa do Estado Democrático de Direito, da justiça social e dos direitos da classe trabalhadora.

Durante o ato, Mônica Genú Soares se inscreveu para discursar em nome do Sindicato. Em sua fala, destacou a força das mulheres e o compromisso do Sindjuf-PA/AP com a luta intransigente em defesa da democracia e pela responsabilização dos envolvidos nos ataques às instituições democráticas.

“A proposta apresentada sob o nome de dosimetria é, na verdade, uma tentativa de anistia aos criminosos que atentaram contra o nosso país. Quando vamos às ruas, mostramos que, para além das nossas pautas específicas enquanto categoria, temos o compromisso com a luta política mais ampla, ao lado de outras categorias e movimentos sociais”, afirmou Mônica.
Segundo ela, a participação em atos públicos fortalece a consciência coletiva e evidencia a força política da classe trabalhadora. “Estar em uma manifestação como servidora pública, dirigente sindical e mulher é necessário e enriquecedor para quem quer um Brasil mais justo, igualitário e verdadeiramente democrático”, completou.
A coordenadora suplente Keyllaff Miranda também criticou a postura do Congresso Nacional e defendeu a necessidade de posicionamento político das entidades sindicais.

“A maioria do Congresso não representa os interesses do povo, mas sim interesses privilegiados. O que está sendo apresentado como dosimetria é, na prática, uma anistia camuflada para crimes cometidos contra a Constituição”, declarou.
Para Keyllaff, o sindicato não pode se omitir diante desse cenário. “Precisamos dizer claramente o que defendemos: o Estado Democrático de Direito, a Constituição cidadã e o cumprimento rigoroso da lei.”
Já Maria da Conceição Mota (Ciça) ressaltou a importância da mobilização coletiva em defesa da democracia.

“Foi mais um dia de luta contra a impunidade e em defesa da democracia. O SINDJUF-PA/AP não poderia se furtar de estar ao lado do povo, da sociedade organizada, dos sindicatos e de todas e todos que defendem direitos e justiça social para a classe trabalhadora”, afirmou.
Ciça destacou ainda a participação de servidores da base da Justiça Federal do Pará no ato, reforçando o compromisso da categoria com a democracia.
EM FORTALEZA
“A sindicalizada Alice Romana, aposentada da Justiça do Trabalho (TRT8a) continua ativa na luta pela democracia e participou do Ato de domingo (14) na cidade de Fortaleza.

“A democracia é uma flor delicada, sempre sujeita aos ataques de pragas autoritárias, por isso, nunca podemos afrouxar a vigilância”, diz a aposentada.
O Sindjuf-PA/AP reafirma que seguirá atuando nas ruas e nos espaços institucionais, na defesa dos direitos da categoria, da democracia e de um país mais justo e igualitário para todas e todos.
























