Proposta garantirá um reajuste de 27% para os servidores da carreira e de 15,5% para os do Plano Especial de Cargos, pagos em 2025 e 2026
Após 5 meses de negociação, os servidores das agências reguladoras aprovaram nesta terça-feira (20/8) por meio de assembleia o acordo com o governo federal que prevê reajuste de até 27% em 2 anos. De acordo com o Sindicato Nacional dos Servidores das Agências Nacionais de Regulação (Sinagências), este é o segundo melhor acordo firmado com quase 40 categorias. A proposta garantirá um reajuste de 27% para os servidores da carreira e de 15,5% para os do Plano Especial de Cargos.
Na assembleia organizada pelo Sinagências nesta terça, a proposta do governo foi aprovada por 69% dos 2.860 participantes. “Por mais que o acordo final ainda não atenda todos os anseios da categoria, o resultado da nossa assembleia representa uma vitória maiúscula para os servidores das agências reguladoras. Nós conseguimos a segunda melhor proposta entre as mais de 60 mesas abertas pelo governo, e isso não é pouca coisa”, afirmou o presidente do sindicato, Fábio Rosa.
A assinatura do acordo junto ao Ministério da Gestão e Inovação (MGI) está prevista para a quarta-feira (21/08), na sede do órgão em Brasília. Na manhã desta terça, o MGI comunicou que encerraria as mesas de negociação após uma proposta final, apresentada no dia 16 de agosto .
Em nota, Fábio Rosa ressaltou que a proposta sinaliza uma valorização dos salários frente a remuneração das carreiras do ciclo de gestão. No entanto, considera que o governo não acolheu a equiparação dos servidores do Plano Especial de Cargos com as demais carreiras reivindicadas pela entidade.
“Infelizmente, nessa mesa o governo adotou uma postura de diferenciação entre servidores do PEC e das demais carreiras, o que promoveu uma desvalorização generalizada dos PECs. Mesmo assim, após muita luta da categoria, pelo menos conseguimos garantir que o PEC das agências reguladoras fosse um dos mais valorizados entre o funcionalismo público federal”, considerou.
Fonte: Nino Guimarães, JOTA
*Foto: Divulgação/Sinagêncoas