Eles pedem reajuste salarial, o pagamento de salários e benefícios atrasados, a atualização do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) e a melhoria nas condições de trabalho nas unidades de saúde do município.
Servidores públicos municipais de Belém realizaram uma manifestação na manhã desta terça-feira (15/7), em frente ao Palácio Antônio Lemos. Eles pedem reajuste salarial, o pagamento de salários e benefícios atrasados, a atualização do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) e a melhoria nas condições de trabalho nas unidades de saúde do município.
Raimundo Jorge, coordenador do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado do Pará (Sindsaúde), explica que o prefeito Igor Normando “atropelou a data-base”, dia em que se calcula benefícios e avalia reajustes salariais, que estava marcada para maio. “Ele não anunciou e não disse nada. Então todos os servidores estão esperando por esse momento com ele. Então, todos os servidores de Belém, estamos aqui na frente, esperando esse momento com ele. Caso não avance nenhum reajuste em cima da nossa implementação, nem do nosso registro salarial, no começo de agosto, vamos chamar uma assembleia para caminhar para uma greve”, contou.
Segundo Raimundo, entre as reivindicações está o aumento do ticket de alimentação de R$ 400 para R$ 600 da categoria. “O salário já recebemos abaixo no mínimo e queremos que seja nível nacional”, afirmou. Ele comenta também que esse é o quarto ato desde junho deste ano.
O técnico em enfermagem Moisés Ferreira acompanha de perto a situação do Pronto-Socorro Municipal Mário Pinotti, conhecido popularmente como PSM da 14. Ele fala que, atualmente, o local se encontra em um momento “muito difícil”. “Falta de materiais, de insumos e de valorização dos profissionais da área da saúde. A gente observa a situação com os contratários de Belém que hoje vivem com os funcionários públicos sem reajuste salarial, sem ticket alimentação”, relatou.
“(…) Um total descaso tanto com a questão do funcionalismo público quanto a da assistência de saúde pública em Belém. Hoje o Pronto-Socorro da 14 de Março vive superlotação, falta de material, (…) não tem copo para as pessoas tomarem os remédios, a gente falta de água. Temos acompanhado a própria população ter que tirar (dinheiro) do seu bolso para comprar materiais que deveriam ser fornecidos pela Prefeitura de Belém”, acrescentou.
Foto/Crédito: Divulgação servidores da Saúde Municipal
Fonte: https://www.oliberal.com/belem/servidores-de-belem-pedem-reajuste-salarial-e-melhorias-nas-unidades-de-saude-da-capital-1.992073