Na quarta-feira (16), dia nacional de paralisação, mobilização e greve, foi dado um ultimato ao governo; pressão do funcionalismo vai continuar
Servidoras e servidores estão desde a última quinta-feira (17) mobilizados em frente ao Ministério da Economia e cobram abertura imediata de negociações com o governo sobre a recomposição salarial do serviço público. A vigília é organizada pelo Fórum das Entidades Nacionais de Servidores Públicos Federais (Fonasefe).
No dia 16 de março, servidores realizaram atos em Brasília e nos estados pelo dia nacional de paralisação, mobilização e greve unificada do serviço público. Os dirigentes se concentraram no Espaço do Servidor, na Esplanada dos Ministérios, e, de lá, caminharam até o Ministério da Economia, onde foi dado um ultimato. Mais uma vez, o governo se negou a receber o pleito das categorias e a pressão do funcionalismo vai continuar.
Na próxima quarta-feira (23), o Fonasefe vai reiterar o pedido de negociação com novo ofício na Economia. Os servidores sairão da frente da pasta apenas quando forem recebidos por Paulo Guedes.
Fonasefe e Fonacate protocolaram pauta de reivindicações no dia 18 de janeiro e até o momento não houve nenhuma sinalização do governo. O documento pede recomposição salarial imediata de 19,99% (referente às perdas inflacionárias do governo Bolsonaro); arquivamento da PEC 32/2020; e a revogação da Emenda Constitucional 95.
Calendário
23/03 – Novo protocolo no Ministério da Economia (solicitação de audiência às 10h);
29,30 e 31/03: Jornada de Luta em Brasília;
30/03: Ocupa Brasília – Caravanas de todos os estados;
01/04: Ato pela Liberdades democráticas: ditadura nunca mais, convocado pelo ANDES-SN, na cidade de Porto Alegre;
07/04: Dia Mundial da Saúde. Fortalecer atos que vão ocorrer em todo Brasil destacando a defesa do SUS;
09/04 :Dia Nacional construído pelo Comando Nacional de Luta pelo “FORA BOLSONARO”.
Raphael de Araújo
Foto/Crédito: FENAJUFE