A Fenajufe, junto aos sindicatos de base, incluindo o Sindjuf-PA/AP, dá início, nesta sexta-feira (07), à campanha nacional pela valorização salarial e pela conquista de uma série de direitos fundamentais para os servidores do Poder Judiciário Federal. O pré-lançamento da mobilização visa não apenas destacar as reivindicações da categoria, mas também denunciar práticas questionáveis, como o sequestro orçamentário promovido pelos magistrados. Enquanto os salários e benefícios dos servidores continuam estagnados, os magistrados driblam o teto constitucional, ampliando seus benefícios de forma acumulada, enquanto os preços nas prateleiras dos supermercados continuam a disparar, prejudicando o poder aquisitivo dos trabalhadores.
Nesta sexta-feira, a Fenajufe esteve em frente ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), pedindo por justiça, dignidade e a devida valorização dos servidores do PJU. Entre as principais reivindicações estão:
– Garantia de orçamento adequado para os servidores;
– Implementação do Adicional de Qualificação (AQ);
– Reajuste dos auxílios alimentação e pré-escolar, em conformidade com os valores praticados pelo Tribunal de Contas da União (TCU);
– Criação de uma política salarial justa e equitativa;
– Implementação do auxílio-nutrição.
A pauta completa pode ser consultada AQUI.
Este movimento não se limita ao lançamento da campanha. Ainda estão previstas mais duas importantes datas de mobilização: 11 e 12 de fevereiro. A meta é fortalecer a categoria para que as mobilizações culminem em uma greve geral marcada para o dia 20 de março. A greve se configura como a última medida para que o recado da categoria seja ouvido e seus direitos, finalmente, garantidos.
A luta é pela dignidade e pelo reconhecimento de um trabalho essencial que, embora de fundamental importância para a justiça do país, continua sendo desvalorizado e penalizado pela falta de um tratamento justo e condizente com a realidade econômica atual. A mobilização é um grito por respeito, por valorização e por um futuro onde os servidores sejam tratados com a justiça que merecem.