Na manhã desta segunda-feira, 1º de julho, representantes do Sindjuf-PA/AP se reuniram na Coordenadoria de Segurança Institucional (CODSE) do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT-8) para discutir questões importantes para a valorização e garantia dos direitos dos agentes de polícia judicial do Tribunal.
Estiveram presentes na reunião o coordenador Severino Portilho Vilhena, o representante da base Antônio Augusto Ferreira da Mota, o advogado do Sindicato Dr. Raimundo Dickson, o assessor de diretoria Fabrício Acácio e o coordenador de Segurança Institucional do TRT-8, Fabrício Martins.
Fortalecimento da polícia judicial
O principal tema discutido foi o fortalecimento da polícia judicial, especialmente em vista da inauguração iminente da Frente Parlamentar Mista para Defesa e Valorização das Polícias Institucionais, agendada para quarta-feira, 3, na Câmara dos Deputados em Brasília, que terá como representante do Sindjuf-PA/AP, o Agente de Polícia Judicial, Antônio da Mota.
Fabrício Martins expressou sua intenção de contribuir para a valorização da polícia judicial, destacando-a como um segmento essencial para a segurança das principais autoridades do país. Ele delineou que sua gestão se concentra na modernização, qualificação e valorização da equipe, visando prepará-la para eventos como a COP 30.
Desafios e déficit de pessoal
Atualmente, os Agentes de Polícia Judicial (APJ’s) do Tribunal enfrentam diversos desafios significativos, como a necessidade de resolver questões como a falta de carteira de habilitação e o porte de arma por alguns servidores.
Além disso, o chefe da segurança destacou o déficit de pessoal, devido ao desvio de funções para outros setores, enfatizando a urgência de renovar o quadro para fortalecer a equipe, apesar das limitações orçamentárias. “Hoje, nosso efetivo operacional conta com apenas 48 APJ’s para os estados do Pará e Amapá, que são dois dos maiores do Brasil. Estamos tentando realizar um trabalho de qualidade, mas sem as condições ideais para tal”, declarou Martins.
Adaptação do TAF para servidores mais velhos
Durante a reunião, o advogado Dr. Dickson trouxe à tona a preocupação com os servidores mais velhos, que enfrentam desafios nos testes devido à idade avançada, solicitando uma adaptação na aplicação dos exames. O Sindicato ressaltou que a categoria está envelhecendo e enfatizou a necessidade de uma abordagem diferenciada para essa questão. O chefe da segurança comprometeu-se a analisar a viabilidade dessa proposta.
Combate ao assédio e expectativas futuras
O Sindicato também expressou preocupação com o assédio enfrentado pelos policiais judiciais e solicitou cooperação ao coordenador para desenvolver mecanismos de prevenção.
A reunião encerrou com a expectativa de novas ações colaborativas entre o Sindicato e a coordenadoria de Segurança do TRT-8, visando à melhoria das condições de trabalho e à valorização contínua dos agentes de polícia judicial.
