sábado, 19 abril, 2025
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Sindjuf-PA/AP refuta matéria da ‘Folha de São Paulo’ e destaca verdadeira realidade dos servidores do judiciário

Uma matéria publicada no site “Folha de São Paulo” distorce a realidade dos servidores do Poder Judiciário Federal. A reportagem, veiculada no último sábado, 8, foca nos ganhos salariais de algumas carreiras, em especial dos magistrados, e sugere que os servidores do Judiciário estão entre os maiores beneficiados com o aumento salarial no funcionalismo público. No entanto, o Sindjuf-PA/AP alerta que, para a grande maioria dos servidores, a realidade é bem diferente da apresentada.

Primeiramente, é importante destacar que os servidores do Poder Judiciário, ao contrário do que sugere a matéria, não acumulam “penduricalhos” e enfrentam uma verdadeira estagnação salarial desde 2016, quando foi aprovado o último Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS). Desde então, a categoria tem recebido uma reposição salarial insuficiente, muito abaixo da inflação e das correções que ocorrem em outras áreas do funcionalismo público, e ainda mais distante dos aumentos atribuídos aos magistrados. Vale ressaltar que os servidores do Judiciário, em termos de valorização salarial, estão em uma situação cada vez mais precária, resultante da defasagem acumulada ao longo dos anos, com reflexos diretos no poder de compra, diante da escalada dos preços.

Além disso, a reportagem ignora a disparidade existente entre os salários dos magistrados e os dos servidores, que se veem forçados a disputar um orçamento limitado com uma elite de magistrados. Muitos desses magistrados se beneficiam de verbas indenizatórias, penduricalhos e outros mecanismos que elevam significativamente seus rendimentos. Já os servidores do Judiciário lidam com um descompasso entre os números apresentados e a dura realidade que enfrentam diariamente.

Portanto, ao contrário da visão sugerida pela matéria, os servidores do Judiciário não são uma categoria privilegiada. Eles são, na verdade, as vítimas de um sistema que favorece uma minoria, enquanto a maioria continua a lutar para garantir o mínimo necessário para sua subsistência.

► Leia a matéria publicada pela ‘Folha de São Paulo’ aqui.

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