Iniciativa distribuiu cestas básicas para filiados da UNALGBT/AP
Na tarde desta sexta-feira (28), o Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP) realizou a doação de cestas básicas à União Nacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais no Amapá (UNALGBT/AP). A iniciativa, que aconteceu no Mês da Visibilidade Trans e realizada na Cidadania – 2° Zona Eleitoral, reuniu o Diretor-geral do TRE-AP, Francisco Valentim, a chefe de Cartório da 2° Zona Eleitoral, Bruna Macedo, a presidente estadual da União Nacional LGBT no Amapá, Dandara Souza, autoridades do Tribunal e beneficiados pela ação.
A doação faz parte da campanha “Brasileiros pelo Brasil”, uma realização da Fundação Banco do Brasil, realizada no Amapá pelo TRE-AP. A ação é mais um passo para garantir direitos básicos para a população LBGT no estado e ouvir demandas que devem ser atendidas.
“É muito importante que as instituições públicas incorporem a responsabilidade social. E, é isso que a Justiça Eleitoral vem fazendo. Porque quando falam dessas questões sociais é o Poder Público que deve agir, buscar políticas públicas para solucionar os problemas”, afirmou o Diretor-geral do TRE Amapá, Francisco Valentim.
Fundada em 2015, a UNALGBT/AP é uma organização de sociedade civil, que agrega mais de 100 filiados no coletivo. A presidente estadual da UNALGBT/AP, Dandara Souza, explicou como é realizada a seleção das pessoas beneficiadas pela doação.
“Sempre que a gente recebe doações selecionamos pessoas diferentes, porque muda a época. Pode ser que uma pessoa esteja em mais vulnerabilidade agora e depois consiga emprego. Então, selecionamos nesse critério de proximidade dos nossos filiados e os que estiverem em mais vulnerabilidade social no momento”, comentou Dandara Souza.
Janeiro: mês da visibilidade trans
No Brasil, estimativas feitas pela Associação Nacional de Travestis e transexuais (Antra) apontam que 1,9% da população é composta por pessoas trans, cerca de 4 milhões de cidadãos que possuem necessidades a serem ouvidas. No Mês da Visibilidade Trans, a Justiça Eleitoral busca assegurar o direito à vida, liberdade, expressão e segurança às pessoas trans através de campanhas de representação no cenário político nacional. Dentre as iniciativas, há um destaque para o nome social. De acordo com pesquisas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 13.742 pessoas trans usam o nome social para votar, o que corresponde a 0,009% do eleitorado do Brasil.