sábado, 4 maio, 2024
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Acesso à justiça e chapéu: Federações do judiciário realizam oficinas na marcha das margaridas

Atividade movimentou representantes dos sindicatos e entidades do PJU

A Fenajufe, Fenamp e Fenajud, realizaram na última terça-feira (15) às oficinas programadas como atividades da 7ª edição da Marcha das Margaridas.

As atividades unificadas foram construídas com o objetivo de ampliar a participação de servidoras dos vários ramos da justiça do país na maior manifestação de protagonismo feminino da América Latina.

Pela Federação, as coordenadoras Lucena Pacheco, Sandra Dias, Paula Meniconi, Fernanda Lauria e Juscileide Rondon participaram. Mônica Genu e Maria Ires Lacerda, membras do Conselho Fiscal da Fenajufe também estiveram presentes, representando seus sindicatos de base, Sindjuf- PA-AP e Sintrajud-SP, respectivamente.

Na ocasião, houve a distribuição de cartilhas com as principais dicas de como ter acesso à justiça elaboradas pela Fenajufe com contribuição das outras Federações. As advogadas Larissa Awwad, Bruna Sandim e Laissa Vochikovski, integrantes da Assessoria Jurídica Nacional (AJN – Cezar Britto Advogados Associados) prestaram atendimento jurídico.

As participantes também confeccionaram os próprios chapéus que foram  usados na marcha, ocorrida nesta amanhã (16). A caminhada pela “reconstrução do Brasil e pelo bem viver” teve início às 7 horas e onde cerca de 100 mil mulheres dos quatro cantos do país estavam presentes. De acordo com a organização, esta foi a maior de todas as marchas já realizadas.

Enviaram representação a Brasília os sindicatos Sisejufe/RJ, Sindjuf/PA-AP, Sindiquinze/SP, Sintrajufe /PE, Sintrajud/SP, Sintrajufe/RS, Sitraemg/MG, Sindjufe/MT, Simpojufes/ES. A comissão pró-Fenajufe composta de servidores e servidoras do judiciário no Distrito Federal e representantes do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (SINASEFE) se somaram às oficinas.

Entre outros pontos a marcha das margaridas visa denunciar e protestar contra todas as formas de violência, exploração e discriminação contra as mulheres e avançar na construção da igualdade para todas.

Além disso, a manifestação que ocorre a cada 4 anos, busca reafirmar o protagonismo e dar visibilidade à contribuição econômica, política e social das mulheres do campo, da floresta e das águas.

A pauta, entregue ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva após a mobilização feminina,  é composta por treze eixos:

  •  Democracia participativa e soberania popular;
  •  Poder e participação política das mulheres;
  •  Vida livre de todas as formas de violência, sem racismo e sem sexismo;
  •  Autonomia e liberdade das mulheres sobre o seu corpo e a sua sexualidade;
  •  Proteção da Natureza com justiça ambiental e climática;
  •  Autodeterminação dos povos, com soberania alimentar, hídrica e energética;
  •  Democratização do acesso à terra e garantia dos direitos territoriais e dos maretórios;
  •  Direito de acesso e uso da biodiversidade, defesa dos bens comuns;
  •  Vida saudável com agroecologia e segurança alimentar e nutricional;
  •  Autonomia econômica, inclusão produtiva, trabalho e renda;
  •  Saúde, Previdência e Assistência Social pública, universal e solidária;
  •  Educação Pública não sexista e antirracista e direito à educação do e no campo;
  •  Universalização do acesso à internet e inclusão digital.

Fonte: Da Fenajufe, Joana Darc Melo, editado por Sindjuf-PA/AP

Fonte: https://www.fenajufe.org.br/noticias/noticias-da-fenajufe/10002-acesso-a-justica-e-chapeu-federacoes-do-judiciario-realizam-oficinas-na-marcha-das-margaridas

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