Servidores do Judiciário Federal no Pará elegeram na última sexta-feira (02), em Assembleia Geral Extraordinária do Sindjuf-PA/AP, os representantes que irão participar da XIX Plenária Nacional da Fenajufe, que acontece de 23 a 25 de outubro em João Pessoa, na Paraíba.
O Sindjuf-PA/AP tem direito a 5 delegados e 2 observadores. Entretanto, por questões financeiras somente será possível enviar os cinco delegados. O coordenador de finanças, Ribamar França, foi eleito pela Diretoria como um dos delegados e os demais foram eleitos na Assembleia Geral: Antônio da Mota (TRT/8ª), Nilce Figueira (TRT/8ª-aposentada), Abreu Nunes (TRT/8ª-aposentado) e Oswaldo Oliveira (Vara Trabalhista de Capanema). Como suplentes foram eleitos: Cláudio Silva (TRE-PA), Arcelino Barros (JF-PA) e Rosana Matos (TRE-PA).
Na ocasião, a categoria discutiu sobre os rumos da luta pela derrubada do veto 26 e sobre o novo projeto de recomposição salarial, apresentado pelo STF, o PL 2648/2015.
“Se o veto não for derrubado, esse projeto vai ser aprovado dessa forma? Nós temos que nos atentar para isso também”, questionou a servidora Jaqueline de Almeida (TRT/8ª) sobre o projeto apresentado pelo Supremo e que não vem sendo discutido pela categoria.
A coordenadora de Imprensa do Sindicato lembrou que apesar das ameaças do PL 2648 ser aprovado com um conteúdo prejudicial aos servidores, a própria categoria a nível nacional rejeitou a análise de uma proposta secundária. “A greve é um instrumento de negociação, mas infelizmente a categoria a nível nacional rechaçou qualquer discussão sobre o novo projeto. Eu sou uma das pessoas que não defende o tudo ou nada e acredito que a análise da nossa conjuntura tem que ser pé no chão”.
Já a servidora Rosana Matos acredita que esse não é o melhor momento para negociações “Eu concordo que se abra um canal de negociação, mas iniciar qualquer negociação em um momento em que se tem milhares de servidores concentrados na derrubada do veto é enfraquecer o movimento. ”
O coordenador Abreu Nunes expôs sua indignação sobre as várias tentativas de apreciação do veto 26 “Nós estamos servindo de massa de manobra, nós não vamos admitir sermos usados pelo governo”, desabafou o coordenador.
Fonte: Imprensa Sindjuf-PA/AP