Movimentação se estenderá até que o Supremo Tribunal Federal receba a Federação
A Fenajufe e representantes de sindicatos de base realizaram ato em frente ao Supremo Tribunal Federal na tarde dessa segunda-feira (6). A movimentação é parte das ações agendadas pela Federação para cobrar do presidente Edson Fachin a proposta de reestruturação da carreira dos servidores(as) e se estenderá até que o presidente recém-empossado atenda aos pleitos da categoria.
Pela Fenajufe participaram as coordenadoras Soraia Marca, Luciana Carneiro, Eusa Braga, Kelma Lara e o coordenador Júlio Daru. Da base, representantes do Sisejufe/RJ, Sindiquinze/SP, Sinjutra/PR, Sindjufe/MS, Sintrajufe/RS, Sindissétima/CE, Sitraam/AM, Sintrajud/SP e Sinjuspar/PR.

A proposta de reestruturação foi apresentada pela Federação ao Fórum de Gestão e Carreira do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) ainda na gestão do ministro Luís Roberto Barroso e até o momento não foi encaminhada pela Suprema Corte.
O ministro Edson Fachin assumiu a presidência do STF no final do mês de setembro. Desde então, a Fenajufe busca diálogo com o novo presidente para retomar as tratativas referentes à reestruturação da carreira e demais pautas que são urgentes para a categoria. Em reunião com Fachin no início do ano, a Federação antecipou as questões que já haviam sido discutidas e aprovadas no Fórum de carreira e que aguardavam e, (ainda aguardam), apenas a manifestação do Supremo para avançar.
O ato chamou atenção de agentes da polícia militar que tentaram a todo custo impedir o andamento da manifestação. A ação proibitiva da PM limitou o tempo de fala dos participantes obrigando os servidores a deixarem o gramado antes do previsto, o que evidenciou o cerceamento ao direito do exercício da atividade sindical garantido pela Constituição Federal (CF 88).
A ação antissindical levou a Federação a emitir uma nota de repúdio contra tentativa inaceitável de calar a voz de quem dedica sua vida ao serviço público e à Justiça.
Na nota a Federação reafirma que considera inadmissível que trabalhadoras e trabalhadores sejam impedidos de se manifestar justamente diante da instituição em que atuam com dedicação e compromisso diário. Ainda no texto, a Fenajufe destaca que entre os servidores do Judiciário estão também os policiais judiciais, profissionais cuja atribuição é proteger a segurança dos ministros e o regular funcionamento do STF.