A Fenajufe reitera seu apoio ao Deputado Glauber Braga (PSOL/RJ) frente a uma escalada ao processo de perseguição e de silenciamento promovido por setores de extrema direita e pelo ex-presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). Sob o pretexto de quebra de decoro, a maioria do Conselho de Ética da Casa aprovou parecer pela cassação do mandato de Glauber Braga, que se coloca sempre a serviço das demandas da classe trabalhadora, com atuação consistente com os movimentos sindicais e sociais.
O casuísmo do Conselho de Ética e a perseguição pessoal do ex-presidente Arthur Lira, denunciado publicamente por Glauber pelo esquema do “orçamento secreto”, são absolutamente escandalosos!
Braga recebeu a sanção máxima do Conselho, a cassação, porque teria faltado com o decoro parlamentar por ter expulsado da Câmara um provocador profissional do MBL, que por meses afrontou e importunou cotidianamente o deputado, em atitude de stalker, chegando a graves ofensas à honra de sua mãe, adoentada e terminal.
Além disso, a mesma composição do Conselho de Ética deixou de indicar a cassação em casos graves, como da deputada Carla Zambelli (PL/SP), que em 2022 sacou uma arma, apontou e perseguiu um jornalista negro no meio da rua e, por esse ato, caminha para a punição pelo STF.
O relator encomendado para o processo contra Glauber, deputado Paulo Magalhães (PSD/BA), que indicou a cassação, já foi ele mesmo protagonista de agressão física a escritor na Câmara dos Deputados e votou em separado e se absteve quanto à cassação de Chiquinho Brazão, acusado de mandar matar a vereadora Marielle Franco (PSOL/RJ).
O ex-presidente da Câmara fez passar o processo de Glauber na frente de dezenas de denúncias, incluindo casos gravíssimos envolvendo violência política e participação em toda a trajetória dos atos golpistas, passando pela campanha de destruição da imagem da Justiça Eleitoral, que culminaram no 8 de janeiro.
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