segunda-feira, 3 fevereiro, 2025
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Ditadura nunca mais: A luta pela democracia e a memória da tentativa de golpe de 8 de janeiro

No dia 8 de janeiro de 2023, o Brasil se viu diante de um capítulo sombrio em sua história recente, um episódio que não pode ser esquecido. A invasão golpista às sedes dos Três Poderes, em Brasília, completou dois anos nesta quarta-feira, e as lições de resistência e defesa da democracia são mais urgentes do que nunca.

A data marca o momento em que um grupo de extremistas, insatisfeitos com o resultado das eleições presidenciais de 2022, atacou as instituições do país. 371 pessoas foram condenadas por envolvimento direto nesse episódio. O Sindjuf-PA/AP, faz questão de relembrar este acontecimento não apenas para que ele não caia no esquecimento, e que jamais se repitam tais ataques à soberania popular.

Reafirmação do compromisso com a Democracia 

Nesta quarta-feira, figuras de destaque do cenário político nacional, como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco, e o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, participaram de cerimônias em memória aos dois anos do fatídico 8 de janeiro. A principal mensagem desses eventos foi a reafirmação do compromisso com a democracia e a denúncia das ameaças que ainda persistem, com foco na preservação do Estado Democrático de Direito.

A Restauração de obras de arte

Hoje, simbolicamente, também foram restituídas 21 obras de arte destruídas durante os ataques, entre elas um raro relógio do século XVII, trazido ao Brasil por D. João, e a famosa pintura As Mulatas, de Di Cavalcanti. Esses objetos não são apenas peças de valor histórico e cultural, mas também representam a resistência e a reconstrução do que foi atacado naquele domingo de terror.

Relembre o ataque às Instituições:

Era um domingo, por volta das três horas da tarde. O Brasil assistia, atônito, ao desenrolar de um delírio coletivo: golpistas acampados em frente a quartéis em várias capitais, em um movimento coordenado contra o resultado das eleições. Naquele 8 de janeiro, o clima de tensão atingiu o ápice. Grupos de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, insatisfeitos com a vitória de Lula, desembarcaram em Brasília para um ato antidemocrático. Pouco tempo depois, invadiram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e, finalmente, o Supremo Tribunal Federal. Durante quase cinco horas, a violência tomou conta da capital. As imagens da destruição foram transmitidas ao vivo pela televisão, e o Brasil assistiu, em choque, à destruição de patrimônio público e à depredação das instituições democráticas, tudo sem uma resistência efetiva das forças de segurança.

Neste 8 de janeiro de 2025, ao relembrarmos os dois anos dessa tentativa de golpe, o Sindjuf-PA/AP reafirma seu compromisso com a democracia. E destaca que as lições desse episódio não podem ser apagadas; é nossa responsabilidade transmitir às futuras gerações que erros como esse jamais se repitam.

Foto/Crédito: Cadu Gomes/VPR

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