Pedido encaminhado ao presidente do CNJ visa proteger servidoras, servidores e familiares
A Federação encaminhou nesta terça-feira (20) ofício ao presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Luiz Fux.
O expediente assinado pelos coordenadores Lucena Pacheco e Charles Bruxel é um pedido ao presidente do Conselho, para que inclua as servidoras e servidores que estejam em trabalho presencial, na lista de prioridade de vacinação contra a Covid-19
A preocupação da Fenajufe é garantir segurança sanitária tanto para os servidores quanto para seus familiares. Nesse sentido, requer atuação da presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) junto aos órgãos competentes para que servidoras e servidores possam executar suas atividades, no modo presencial, de forma segura, sem nenhum tipo de prejuízo.
A Fenajufe reconhece que a sociedade necessita da essencialidade do serviço público prestado pelos membros e servidores do Poder Judiciário da União.
Agentes prestadores de serviços como polícia judicial, oficiais de justiça, secretários de audiência e servidores de todas os setores que estejam sujeitos ao trabalho presencial, correm o risco da contaminação pela doença que já matou mais de 530 mil brasileiras e brasileiros.
Importante considerar a nova Cepa do Novo Coronavírus originária da Índia chamada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) , de Delta. A sua chegada ao Brasil levanta preocupações no meio científico devido à maior transmissibilidade e a baixa cobertura vacinal da segunda dose.
No entanto estudos mostram que as vacinas mantêm alta proteção contra hospitalizações e mortes causadas pela Delta, desde que tomadas as duas doses. Essa constatação eleva a importância de os servidores e servidoras do PJU, que estejam em trabalho presencial, sejam imunizados o mais breve possível.
A Federação entende que para garantir a continuidade da prestação do serviço à sociedade, e a quem dele precisa, é fundamental viabilizar a imunização prioritária aos servidores e servidoras em trabalho presencial no âmbito do Poder Judiciário.
Por Joana Darc Melo, da Fenajufe