quinta-feira, 2 maio, 2024
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Marcha das Margaridas: Representantes do Sindjuf-PA/AP participam da 7ª Edição do Evento e fortalecem a luta das mulheres brasileiras

A 7ª edição da Marcha das Margaridas reuniu mais de 100 mil mulheres, vindas de diferentes partes do país, em uma demonstração de unidade em favor das lutas por direitos e igualdade. Entre as participantes estavam trabalhadoras rurais, quilombolas, indígenas e assentadas da reforma agrária, todas unidas em um propósito comum.

O evento, realizado nas ruas da capital federal, contou com a participação das representantes do Sindjuf-PA/AP, que marcharam com determinação e orgulho, representando não apenas o Sindicato, mas também o coletivo do Judiciário Federal. Entre as Margaridas estiveram Daise do Socorro Sanches Santos (TRE-AP), Maria da Conceição Lima da Mota (TRE-PA / Aposentada), Ana Bela Barbosa de Oliveira (TRE-AP), Maria de Belém Ferreira Cavalcante (TRT8), Maria Elizabeth dos Santos (TRT8 / Aposentada) e Mônica Genú Soares (JF-PA).

A emocionante experiência da marcha tocou profundamente muitas das participantes, como Ana Bela, que foi envolvida pelas canções entoadas ao longo da jornada, destacando especialmente “Maria, Maria”. “É a minha primeira caminhada. Tenho muito em mente as várias canções que entoávamos, como Maria, Maria. Essa música me emocionou a ponto de me arrepiar. Precisamos estar sempre realizando a Marcha para que continuemos avançando nas nossas lutas. Eu resumo a Marcha como um evento muito importante, muito boa, muito produtiva”, compartilhou emocionada.

Para Maria de Belém, a marcha foi “maravilhosa”. “Foi um movimento lindo. Caminhada maravilhosa. Diversas pessoas. Tinham muito homens falando em nome da nossa luta. Foi um movimento lindo, tivemos êxito, chegando junto ao nosso presidente. Ele já assinou os decretos e quero voltar daqui a quatro anos”, expressou, irradiando otimismo.

Mônica Genú, ressaltou a importância histórica do momento e a reverência à visão de bem viver de Margarida Alves: “Queria externar a minha emoção de estar representando as mulheres do norte neste momento histórico, onde as mulheres do campo e da cidade vieram trazer a pauta de reivindicação pela reconstrução do Brasil e pelo bem viver pregado por Margarida Alves”.

A marcha também contou com a participação entusiástica de Elizabeth dos Santos (a Beth Bronze). “Estamos participando pela primeira vez, tanto eu como a companheira Ciça, e estamos encantadas, a quantidade de mulheres de diversas classes sociais e atividades profissionais em uma união ímpar, indiscutível, uma solidariedade entre todas. A experiência está sendo espetacular e vou me programar para estar na próxima. E o nosso presidente nos presenciou com uma fala maravilhosa. Queria deixar também um agradecimento especial pela presença do Guilherme, marido da Ciça, que nos deu suporte. Um verdadeiro cavalheiro. Muito obrigada, Guilherme.”

Conceição Mota (A Ciça), que também estreou na marcha, compartilhou também sua conexão com o evento: “Nós estamos realmente muito felizes, encantadas, emocionadas e a gente espera poder contribuir com essa luta. E a gente percebe que os homens estão participando conosco, fortalecendo a luta das mulheres. Tem mulher do Brasil todo, de várias atividades, do campo, dos rios, das florestas. É um grande orgulho está representando as mulheres trabalhadoras do judiciário federal nos estados do Pará e Amapá. Obrigada ao nosso grande presidente que encerrou o nosso evento maravilhoso”, concluiu com gratidão.

Presidente Lula participa do encerramento da marcha e assina decretos

A marcha também contou com uma participação especial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que discursou sobre a importância de combater a violência política e o feminicídio, relembrando a trágica história de Margarida Alves. Lula anunciou a criação de um plano emergencial de reforma agrária e um pacto nacional de prevenção ao feminicídio, enfatizando a necessidade de respeito e igualdade de gênero em todas as esferas da sociedade.

Em um gesto concreto de compromisso, o presidente Lula assinou uma série de decretos durante a solenidade, abordando temas que vão desde a segurança alimentar até a proteção ambiental e os direitos dos trabalhadores. Esses decretos visam impulsionar iniciativas como o Programa Quintais Produtivos, a reforma agrária, o enfrentamento à violência no campo, o fortalecimento dos direitos sociais dos trabalhadores e muito mais.

A marcha histórica das Margaridas em Brasília reforça o poder e a determinação das mulheres em sua busca por justiça, igualdade e transformação social. O evento não apenas celebra as conquistas alcançadas, mas também ressalta a necessidade contínua de lutar pela Reconstrução do Brasil e Pelo Bem Viver.

*Com informações da Agência Câmara de Notícias e Agência Brasil.

Veja os melhores momentos do Sindjuf-PA/AP na 7ª edição da Marcha das Margaridas:

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