segunda-feira, 3 fevereiro, 2025
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Média da taxa anual de desemprego em 2024 fica em 6,6%, o menor índice desde 2012

Fonte: CUT

A média anual da taxa de desemprego em 2024 ficou em 6,6%, o menor índice desde 2012, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostragem a Domicílio (PNAD Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBHE), divulgada nesta sexta-feira (31).

O resultado representou um recuo de 1,2 % frente à média de 2023 (7,8%). No confronto contra 2019 (11,8%), o recuo é de 5,2%. Frente a 2012, quando a taxa média foi de 7,4%, o recuo foi de 0,8 %.

No último trimestre de 2024 o índice ficou em em 6,2%,  estatisticamente estável em relação ao terceiro trimestre do ano (6,4%) e inferior ao observado no último trimestre de 2023 (7,4%). 

No ano de 2024, a renda também aumentou. O valor anual do rendimento real habitual foi estimado em R$ 3.225, valor 3,7% maior (R$115) que o estimado para 2023. Frente a 2012, houve um aumento de 10,1%.

valor anual da massa de rendimento real habitual chegou a R$ 328,6 bilhões, o maior da série, com alta de 6,5% (mais R$ 20,1 bilhões) em relação a 2023. De 2012 a 2024, essa massa de rendimentos cresceu 29,4%.

Ocupados e desocupados

população desocupada no ano totalizou 7,4 milhões de pessoas em 2024, com queda de 1,1 milhões (-13,2%) frente a 2023.

população ocupada chegou a 103,3 milhões de pessoas em 2024, batendo o recorde da série histórica, iniciada em 2012, ficando 2,6% acima de 2023. Frente à média de 2012 (89,7 milhões de pessoas), houve aumento de 15,2%.

Em 2024 o nível da ocupação (percentual ocupados na população em idade de trabalhar) foi estimado em 58,6% sendo 1 % a mais que em 2023 (57,6%). Foi o maior nível de ocupação da série histórica, que antes havia sido registrado em 2013 (58,3%).

estimativa anual da taxa composta de subutilização foi estimada em 16,2%, redução de 1,8 %. em relação a 2023, quando a taxa era estimada em 18,0%. Esse indicador foi de 24,4% em 2019, 15,9% em 2014 e 18,7% em 2012.

estimativa anual da população subutilizada (19,0 milhões de pessoas em 2024) recuou 8,9% frente a 2023. Apesar da redução, esse contingente está 15,4% acima do menor nível da série, atingido em 2014 (16,5 milhões de pessoas).

estimativa anual do contingente de pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas, estimado em 5,1 milhões de pessoas, recuou 6,0% frente ao ano anterior.

Em 2024, a estimativa anual da população desalentada diminuiu 11,2% ante 2023, alcançando 3,3 milhões de pessoas. A maior estimativa para essa população ocorreu em 2021 (5,6 milhões) e a menor, em 2014 (1,6 milhão de desalentados).

número de empregados com carteira de trabalho aumentou em 2,7% e chegou a 38,7 milhões de pessoas, a média mais alta da série iniciada em 2012.

Já a estimativa anual de empregados sem carteira assinada no setor privado mostrou aumento de 6,0% em 2024 e foi para 14,2 milhões de pessoas. Em relação a 2014, quando a estimativa havia sido de 10,8 milhões de pessoas, o aumento foi de 31,1%.

número de trabalhadores por conta própria totalizou 26,0 milhões em 2024, alta de 1,9% no ano. Frente a 2012, início da série, quando esse contingente foi o menor da série (20,1 milhões), houve alta de 29,5%.

Em 2024, o número de trabalhadores domésticos caiu 1,5%, alcançando 6,0 milhões de pessoas.

taxa anual de informalidade passou de 39,2% em 2023 para 39,0% em 2024.

IBGEIBGE

A pesquisa completa você pode acessar aqui

*Foto:Roberto Parizotti (Sapão)

 

 

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