Primeira mulher a assumir a presidência do STM, Maria Elizabeth Rocha, garantiu, em reunião realizada com os coordenadores Beto Sampaio, Ana Paula Cusinato e Cledo Vieira, que vai procurar o próximo presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski, para tratar do substitutivo do PL 6613/09. Já pediu, inclusive, para sua assessoria parlamentar acompanhar o andamento da matéria, que também motivará conversas com o presidente do TSE, ministro Dias Toffoli, com o presidente do TST, ministro Levenhagen, com o futuro presidente do STJ, ministro Falcão.
Os coordenadores deixaram a reunião bastante otimistas com a boa vontade e o posicionamento da ministra em relação a diversas reivindicações da categoria e dos servidores do STM. Acompanhada de duas mulheres responsáveis pela chefia de gabinete e pela assessoria parlamentar, a ministra Elizabeth tem tudo para deixar sua marca no tribunal contribuindo em muito para enaltecer a essência civil do tribunal. “Todos os presidentes devem se unir em torno da valorização dos servidores”, pontuou. Além de negociar pessoalmente o PL 6613/09 com os demais presidentes dos tribunais superiores, a ministra deixou claro que vai lutar pela instalação da creche no STM.
Em relação a pontos polêmicos, como a ocupação irregular de apartamentos funcionais, a ministra foi enfática ao afirmar que não vai admitir que desrespeitem a fila nem que isso a leve a contrariar interesses. Também vai analisar caso a caso dos militares de reserva que ocupam FC de forma indevida. Sua intenção é valorizar os servidores da casa, inclusive 11 diretores já estão sendo assim ocupadas. Afirmou que sua postura tem lhe custado um preço alto, mas que vai continuar agindo em nome da democracia e na defesa do melhor para o tribunal. Luta muito para incluir a Justiça Militar na composição do CNJ, pedindo e recebendo apoio do Sindjus nesta empreitada. Os coordenadores reforçaram que essa causa é de interesse, inclusive, da categoria, uma vez que o Conselho Nacional de Justiça trata de muitos assuntos que dizem respeito aos servidores.
Outra questão levantada na reunião foi sobre a flexibilização do horário de funcionamento do tribunal, já que muitos servidores encontram dificuldades relacionadas ao trânsito. A presidenta ficou de estudar a questão e afirmou que seu gabinete já funciona em dois turnos, tendo concedido aos servidores de sua equipe a possibilidade de trabalhar pela manhã ou pela tarde. Frisou que a solução de muitas demandas não dependem exclusivamente dela, mas que ela vai procurar fazer o melhor que puder para atender a todos os servidores.
Fonte: http://www.sindjusdf.org.br/Leitor.aspx?codigo=5895&origem=Default