O juiz do trabalho é responsável por conciliar, analisar e julgar os processos que tramitam pela Justiça do Trabalho
O Dia do Juiz do Trabalho, comemorado nesta terça-feira (26), é para dar evidências ao trabalho daqueles que fazem a efetivação dos direitos fundamentais individuais e sociais nas ações trabalhistas conforme a legislação, aplicando-a no caso concreto. O Tribunal Regional do Trabalho da Oitava Região (PA/AP), possui 101 vagas para juízes titulares e substitutos e 23 para desembargadores.
O juiz titular da 17ª Vara do Trabalho de Belém, Carlos Rodrigues Zahlouth Júnior, lembrou que quando iniciou a faculdade pensou na magistratura. “Na faculdade de direito, me encantei com o processo do trabalho, especialmente as questões coletivas. Ia com frequência na Justiça do Trabalho assistir audiências e sessões do Tribunal”.
O magistrado Carlos Rodrigues Zahlouth Júnior, que está há 28 anos atuando na magistratura, falou do reconhecimento sobre a sua atuação na Justiça do Trabalho. “Sinto a cada dia que a nossa tarefa é valiosa e gratificante. Ver a expressão de gratidão das pessoas quando se consegue reconhecer e reparar uma injustiça e a rapidez na tramitação dos processos, onde em pouco tempo se consegue resolver o problema, causa um profundo sentimento de estar contribuindo para a melhoria da vida da comunidade”.
“Esse contato direto e sincero com a nossa gente, humaniza a função de dizer o direito, aproxima o povo do seu juiz, do judiciário, enfim, se presta um serviço público fundamental e de excelência”, finalizou o magistrado.
O juiz do trabalho é responsável por conciliar, analisar e julgar os processos que tramitam pela Justiça do Trabalho, para possibilitar uma relação segura entre o empregado e o patrão. Para isso, é necessário um profundo conhecimento da legislação, de convenções e acordos coletivos de diversas categorias profissionais.
Carreira – Para se chegar a carreira da magistratura, geralmente, é necessário ser aprovado por concurso público e nomeado para o cargo, e preencher os requisitos: ser bacharel em direito; comprovar três anos de atividade jurídica após formado; atender aos requisitos de investigações relativas ao aspecto moral e social, bem como a exame de sanidade física e mental e conquistar a aprovação em concurso público de provas e títulos. O ingresso na carreira se dará no cargo de juiz substituto para depois se tornar juiz titular até um dia poder se candidatar a desembargador por mérito ou nomeação.
Nossa homenagem a todos e todas que são responsáveis pela garantia da justiça, da pacificação dos conflitos trabalhistas.
Foto/Crédito: ASCOM8