segunda-feira, 14 outubro, 2024
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Campanha Nacional demonstra como o combate à violência doméstica será mitigado caso a Reforma Administrativa seja aprovada

A campanha também pretende mostrar à população que com a redução da jornada de trabalho e redução dos salários dos servidores públicos, os demais serviços públicos essenciais à população, principalmente em período de crise, estarão ainda menos acessíveis a todos.  

O lançamento da Campanha Nacional contra a reforma administrativa, tocada pelo Movimento a Serviço do Brasil, que ocorreu na manhã de hoje, 5, demonstrou à população através das redes sociais os efeitos da reforma administrativa. Um desses efeitos, será o enfraquecimento dos instrumentos de combate à violência doméstica.

Todo serviço público será afetado pela Reforma, entre eles, o poder judiciário que trabalha de maneira célere para resolver os conflitos judiciais e sociais. Uma das demandas da justiça é a violência doméstica.

O Movimento apresentou dados que revelam que 130 mil processos referentes a violência contra a mulher deixarão de ser solucionados, caso os efeitos da reforma administrativa enfraqueçam esses serviços.

Com a redução da jornada de trabalho dos servidores, acredita-se que haverá uma redução de 34% de recursos humanos especializado no combate a violência doméstica, um dado alarmante para um país em que a taxa de homicídios de mulheres é maior do que em qualquer outro país que compõe Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD), de acordo com o relatório feito pela organização internacional Human Rights Watch.

Os agentes que apresentaram a campanha também falaram da dificuldade de acesso aos serviços públicos em plena crise, levando a seguinte reflexão: se o servidor público serve ao país a quem serve a reforma administrativa?

Os apresentadores da campanha também chamaram atenção para os impactos que a redução do salário dos servidores trará para a economia, afetando grandes, pequenos e micro empreendedores que sentirão os efeitos em seus negócios, já que os salários dos servidores aquecem a economia.  

A Campanha Nacional contra a reforma administrativa é encabeçada pela Fenajufe, em parceria com Fenajud, Fenafisco, Fenamp/Ansemp, Fenassojaf, Serjusmig, Sindifisco/MS, Sindissetima/CE, Sindjuf PA/AP, Sindjufe/MS, Sindjus/RS, Sindjustiça/GO, Sindsemp/MG, Sinjap/AP, Sinjus/MG, Sinjusto/TO, Sintaj/PB, Sintrajud/SP, Sintrajufe/PE, Sintrajufe/RS, Sisejufe/RJ, Sitraam/AM, SITRAEMG, Aojustra, Associação dos Servidores do MPRJ, Assojaf/MG e Assejus/DF.

 

 

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