A consulta pública sobre as Metas Nacionais para 2024 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), chega ao seu término nesta quinta-feira, 9 de novembro. Este ano, os participantes têm a chance não só de opinar sobre as metas para o próximo ano, mas também de sugerir propostas para 2025.

Considerando uma oportunidade para dar voz ativa às demandas que afetam diretamente a rotina dos servidores, recentemente, o Coordenador Regional do Amapá, Givanildo Quaresma, compartilhou algumas sugestões sobre a consulta pública, destacando lutas fundamentais para a categoria. De acordo com análise do coordenador, apesar da limitação de 150 caracteres na consulta, é possível destacar pontos visando a melhoria das condições de trabalho, como a urgência do aumento de servidores concursados, a redução da terceirização e a eliminação do clientelismo na terceirização.

Por trás dessas demandas, está a realidade enfrentada pelos servidores do Judiciário: o aumento de tarefas e a constante gestão de sistemas, tudo isso sem o reconhecimento de seu papel na melhoria da prestação jurisdicional. Além disso, o crescimento da terceirização evidencia também a precarização do serviço público, inclusive com a utilização de “residentes jurídicos” sinalizando outra forma de terceirização de funções antes realizadas por servidores concursados.

Diante desses desafios, este é um chamado para a mobilização conjunta. A consulta, que encerra no dia 9 de novembro, representa uma oportunidade para ressaltar as necessidades reais dos servidores do Judiciário e assegurar que de alguma forma suas demandas sejam ouvidas e consideradas na definição das metas.

Participe aqui da Consulta Nacional: https://formularios.cnj.jus.br/metas-nacionais-2024/.