O CNJ aprovou nessa terça-feira, 8 de setembro, última sessão presidida pelo ministro Dias Toffoli, a criação da polícia judicial.
A criação do órgão é mais uma vitória da categoria na garantia da segurança interna do Judiciário, de seus membros e usuários que acessam os ambientes do judiciário e principalmente na preservação da vida e integridade dos servidores.
Atualmente, o poder judiciário conta com aproximadamente 8 mil servidores trabalhando como agentes e inspetores de segurança, que possuem o poder de polícia reduzido. Com a Polícia Judicial, as atividades deverão ser melhor estruturadas e padronizadas, garantindo maior segurança aos servidores, que já foram vítimas, algumas fatais, da violência durante o exercício da profissão, a exemplo dos oficiais de justiça, que atualmente, por não contar com uma segurança institucional, precisam cumprir mandados de forma vulnerável.
O poder legislativo já conta com a carreira de policial legislativo, agora no judiciário, o preenchimento das vagas para a nova carreira deverá ser realizado por meio de concursos públicos.
De acordo com a Fenajufe, a criação da nova carreira corresponde a uma luta de 18 anos da categoria.
Pessoas com deficiência
Outro ponto importantíssimo também aprovado pelo Conselho foi a proposta de resolução da jornada especial para magistrados e servidores com deficiência ou que tenham filhos nas mesmas condições.