sábado, 20 abril, 2024
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Democratização do Judiciário: Fenajufe protocola emenda ao PL 4591/2012 para garantir assento no CSJT

Projeto está na ordem do dia desta quarta-feira (15) na Câmara dos Deputados; o deputado André Fufuca (PP-MA) foi designado relator

A Fenajufe deu um grande passo na luta pela democratização do Judiciário e, nessa terça-feira (14), com apoio da deputada Erika Kokay (PT-DF) e do deputado Zeca Dirceu (PT-PR), apresentou emenda ao PL 4591/2012 — que trata da composição, funcionamento e das competências do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT). O objetivo da emenda é garantir assento e voz à Federação nas sessões do Conselho.

O deputado André Fufuca (PP-MA) foi designado relator, em plenário, da proposição. O Projeto está na ordem do dia desta quarta-feira (15) na Câmara dos Deputados.

A Fenajufe ressalta que essa é uma luta antiga e a garantia do espaço é para que a Federação possa acompanhar e intervir nas questões que afetam as servidores e servidores da Justiça do Trabalho, assim como ocorre com os juízes através da Associação Nacional dos Magistrados Trabalhistas (Anamatra), para quem o Conselho já franqueou assento.

No texto da emenda, a Federação destaca que a emenda vai ao encontro da democratização do Poder Judiciário, que somente será possível com a participação dos servidores e que é “primordial que os servidores tenham participação direta em debates para apresentação de propostas fruto do acúmulo das experiências da atividade de fazer justiça”.

Democratização

No dia 8 de fevereiro, a Fenajufe e entidades do Sistema de Justiça (Fenajud – Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário nos Estados e Fenamp – Federação Nacional dos Servidores dos Ministérios Públicos Estaduais) realizaram ato público em frente ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) pela democratização do Judiciário e pela suspensão da Resolução do Retrocesso, a CNJ 481/22 – que alterou as regras para o retorno ao trabalho presencial nos tribunais sem nenhum diálogo com os servidores.

Nas falas, os dirigentes cobraram respeito do CNJ, uma vez que diversos setores do Poder Judiciário e sociedade estão representados no Conselho e os servidores não.

Fonte: Da Fenajufe, Raphael de Araújo

1 COMENTÁRIO

  1. Parece que agora estamos tomando o rumo necessário para chegarmos ao alcance das nossas pretensões, só precisamos entender que não se trata de democratizar o judiciário, até porque isso nunca vai acontecer, pelo menos com essa geração. Sempre vai haver os mais fortes dentro do judiciário, e os servidores de 3° escalão pra baixo, são os mais fracos contudo, ser mais fraco não significa ser menos importante no desempenho dos serviços públicos. Portanto a ferramenta que mais precisamos para resolver as nossas dúvidas e petições, são um assento nos centros de debates e encaminhamentos com direito a voz e voto e a consciência de que não precisamos de pontes ou ligações politicas que nos tornam dependentes ou obrigados a servi-los, somos independentes, e por sermos concursados, precisamos ser o fiél da balança, pois com fidelidade ao contribuinte, nosso verdadeiro patrão é que podemos ganhar o respeito da comunidade e dar início a verdadeira democratização da sociedade brasileira.

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