quarta-feira, 1 maio, 2024
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Lula assume seu terceiro mandato como presidente do Brasil

Em seu discurso de posse, o líder petista ressaltou que ‘ao final da ditadura dizíamos ditadura nunca mais’, agora dizemos ‘democracia para sempre’

 

 

Lula é novamente o presidente do Brasil. O líder do PT assumiu o poder neste domingo (01/01) pela terceira vez, depois de dois mandatos bem sucedidos na primeira década do Século XXI.

Este terceiro mandato transforma Lula no governante com mais tempo de mandato garantido pela via democrática – ele só é superado por Getúlio Vargas, que exerceu o poder como ditador por alguns anos, e pelo imperador Dom Pedro II, último a governar o país antes a proclamação da República.

Lula chegou ao Congresso junto com a primeira-dama Rosângela da Silva, além do vice-presidente Geraldo Alckmin e sua esposa, Maria Lúcia Alckmin.

Próximo à Praça dos Três Poderes havia pelo menos 40 mil pessoas que tiveram acesso ao perímetro onde acontecerá, a partir do final da tarde, o Festival do Futuro, ou Lulapalooza, como a militância de esquerda o tem chamado. No entanto, as autoridades policiais estimam que há mais de 300 mil pessoas nos arredores da Esplanada dos Ministérios.

A cerimônia de posse foi iniciada fez-se um minuto de silencio em homenagem a Édson Arantes do Nascimento, o Rei Pelé, e ao papa Bento XVI, falecidos recentemente.

Após assinar o termo de posse, em seu primeiro discurso já como presidente, Lula disse que “foi a democracia a grande vitoriosa desta eleição, superando o maior uso da máquina pública para compra de votos e uma estrutura de produção de mentiras em escala industrial. Ainda assim, contamos com um excelente trabalho do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para fazer valer a verdade das urnas”.

O mandatário lembro que “em 2003, disse que a missão da minha vida estaria cumprida quando cada brasileiro pudesse fazer 3 refeições. Ter que fazer essa mesma promessa novamente no dia de hoje é o mais grave sinal da devastação que promoveram no país nos últimos anos”.

“Em 2002 dizíamos que a esperança tinha vencido o medo. Em 8 anos de governo, deixamos claro que os temores eram infundados. Ficou demonstrado que um representante da classe trabalhadora poderia sim dialogar com toda a sociedade e a mais ampla coesão social, com os mais pobres incidindo ativamente nas políticas do governo”, acrescentou.

“Assumo o compromisso de reconstruir o país e fazer um país de todos e para todos, sobre as ruínas do país deixadas pelo governo anterior, segundo o diagnóstico estarrecedor produzido pela equipe de transição”, frisou Lula, ao comentar a herança que recebe de Bolsonaro.

O presidente também reforçou que “a missão deste governo será resgatar 33 milhões de pessoas do mapa da fome (…) não seria justo nem correto pedir paciência a um povo que tem fome”, lembrando um dos pontos mais chamativo do legado negativo do seu antecessor.

Para terminar, Lula ressaltou que “ao final da ditadura dizíamos ‘ditadura nunca mais’. Diante dos difíceis desígnios que teremos pela frente dizemos ‘democracia para sempre’”.

Fonte: Opera Mundi

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

 

 

 

 

 

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