domingo, 10 agosto, 2025
spot_img

Maior fórum de servidores do país diz que foi impedido de participar de debates sobre Reforma Administrativa

Na volta dos trabalhos legislativos, o Fonasefe realizou um ato no aeroporto de Brasília contra os avanços da Reforma Administrativa no Congresso Nacional

O Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) emitiu uma nota na qual critica o andamento do Grupo de Trabalho (GT) da Reforma Administrativa. Segundo a entidade, representantes foram “impedidos de entrar no plenário” onde ocorriam debates do GT.

“Foram realizadas cinco audiências “públicas” nas quais as entidades representativas da classe trabalhadora não foram devidamente ouvidas. Na última audiência, por exemplo, fomos impedidos e impedidas de entrar no plenário onde estava sendo realizada a dita audiência pública. Esse Grupo de Trabalho para discutir a reforma administrativa foi criado para concluir os trabalhos em um prazo de 45 dias. Prazo extremamente exíguo para debater com a sociedade, com as entidades representativas dos servidores e servidoras públicas e movimentos sociais. Ou seja, com quem faz a máquina pública funcionar e leva à população serviços públicos de saúde, educação, segurança, etc e com quem é beneficiário desses serviços”, relata a nota.

A crítica vem na esteira das recentes movimentações sobre a reforma. Durante participação na Feira Literária de Paraty (Flip), a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), Esther Dweck, argumentou que a reforma busca melhorar a eficiência do Estado, com foco em uma gestão mais cooperativa e na inovação da gestão de pessoas.

As declarações foram o bastante para que as federações representativas do funcionalismo federal agilizassem o cronograma de ações, que prevê manifestações em frente a ministérios e tentativas de diálogos na Câmara e Senado. Na volta dos trabalhos legislativos, o Fonasefe realizou um ato no aeroporto de Brasília contra os avanços da Reforma Administrativa no Congresso Nacional. Outras ações estão previstas para conquistar mais espaço nos debates sobre a reforma.

Grande parte das entidades escutadas pelo EXTRA apontam que não foram devidamente ouvidas durante o Grupo de Trabalho, que “deu mais ouvido ao setor privado”, aponta um representante.

Fonte: EXTRA 

Latest Posts

spot_imgspot_img
spot_imgspot_img

ÚLTIMAS NOTÍCIAS