Nesse domingo (5) o Centro Cultural da Justiça Eleitoral do Pará – CCJE recebe a 40ª edição do Projeto Circular.
Parceiro do Projeto Circular desde 2017, o Centro Cultural da Justiça Eleitoral do Pará – CCJE recebe nesse domingo (5) a 40ª edição do circuito com a seguinte programação:
GALERIA-MEZANINO: Exposição “Novos Olhares sobre as Eleições no Pará” – exposição fotográfica que registra a logística das eleições no Pará durante o ano de 2020, com as restrições impostas pela pandemia da Covid-19.
TÉRREO: Exposição de longa duração “Cidadania – um olhar através do tempo”.
Carla Ferreira, membro do Grupo Gestor do CCJE, explica que o Projeto Circular é uma iniciativa da sociedade civil. Ela conta que tudo começou nos bairros da Cidade Velha e Campina como uma iniciativa de alguns moradores, artistas, comerciantes e intelectuais desses bairros, como forma de valorizar os espaços fazendo com que a população da cidade, de modo geral, pudesse conhecer esses bairros, circular por eles e participar de eventos artísticos, culturais, gastronômicos, etc.
Segundo ela, o Centro Cultural da Justiça Eleitoral, que tem como um de seus objetivos fazer uma ponte entre o Tribunal Eleitoral e a sociedade, viu no engajamento com o Projeto Circular uma forma de desenvolver essa conexão e também valorizar o bairro onde se encontra (Campina) ganhando, ao mesmo tempo, visibilidade para o nosso espaço.
Maiores informações, confira:
O que é o Projeto Circular?
É uma rede de parceiros atuantes nas áreas de arte e cultura dentro do Centro Histórico de Belém e em seu entorno imediato. Com origem na sociedade civil, o Projeto Circular Campina Cidade Velha foi criado em 2013, por iniciativa de um pequeno grupo de agentes culturais independentes ali instalados, com o objetivo de resgatar as relações de vizinhança desse Centro Histórico impactado por problemas de violência e ausência das políticas públicas. Atualmente, somos mais de 40 espaços, projetos e ações socioculturais em atuação nesse território.
Quais são os nossos princípios?
Potencializar relações de identidade sociocultural entre seus moradores, com a cidade e seus visitantes; Contribuir para um ambiente favorável à sustentabilidade do Centro Histórico e de seu Patrimônio material e imaterial; Estimular atividades culturais e de economia criativa de baixo impacto; Desaconselhar iniciativas que se contraponham ao caráter intimista que esses bairros precisam conservar; Trabalhar em Rede Cultural para fortalecer a cidadania e a interlocução com as gestões públicas da área da Cultura e do Patrimônio; Estimular práticas de boa convivência e relacionamento com vizinhanças de todos os parceiros da Rede; Respeitar e zelar pela legislação de códigos de postura municipal e a legislações que normatizam sua condição de Centro Histórico Tombado com Patrimônio Urbanístico e Arquitetônico Federal; Provocar aproximações entre comunidade, academia e poder público visando parcerias e desenvolvimento de políticas públicas relacionadas ao CHB; Proteger e valorizar memórias materiais e imateriais dos bairros e seus moradores; Somar nosso carinho e cuidado a uma área importante da cidade que guarda memórias que, entendemos, devem ser preservadas e mantidas vivas na linha do tempo, pois são importantes não só para Belém mas para o mundo.
Espaços que participarão desse circuito:
1 – Vila Prana
2 – Durval Brechó
3 – Antonieta hostel, café e bistro
4 – Xibé Cultural
5 – Roteiro Geo- Turístico _ Arquiteto Antônio Landi
6 – Pimenta na Cuia
7 – Espaço Cultural Valmir Bispo Santos e Ateliê Jupati
8 – Casa Soma Cultural
9 – Casa Igá
10 – Le Bistrot Açaí 11- Centro 11-Cultural da Justiça Eleitoral do Pará
12 – Assembleia Paraense
13 – Restaurante do Rubão
14 – Peabiru
15 – Cas’Amazonia Brasil
16 – Floresta Sonora
17 – Amazônia Artesanal
18 – Bar Nosso Recanto
19 – Rebujo
20 – Casa do Fauno
21 – Coletivo Aparelho
22 – Canto do Zé
23 – Varanda do Axé
24 – Kamara Ko Galeria
25 – Fotoativa
Foto/Crédito: Projeto Circular
