A sindicalizada Maria Cristina da Paz Gemaque, servidora do TRT8ª, publicou um belíssimo texto no blog do jornalista Lúcio Flávio Pinto, refletindo sobre gratidão, empatia e literatura. Leia um trecho a seguir e acesse o conteúdo completo no blog.

“Tinha um amigo que dizia que não esperava nada dos outros, nem gratidão. Proferia essa máxima quando alguém contava que tinha se decepcionado com a atitude de outra pessoa.

Algumas vezes, eu interpretava isso como desprendimento, outras vezes, como uma absoluta descrença na humanidade. A verdade talvez ficasse em algum ponto entre o desprendimento e a descrença ou era apenas um sistema de proteção contra desapontamentos ( taí uma boa ideia para as seguradoras ou para os desenvolvedores de software).

Esperamos nem que seja um desmilinguido agradecimento até por segurar a porta do elevador pra alguém.

Eu me divirto com o sotaque dos estrangeiros falando “obrigado” quando descobrem que sou brasileira, alguns falam de brincadeira- acho que eles gostam da acústica da palavra -, outros o fazem depois de eu ter feito algum pequeno favor para eles, um reconhecimento intelectual do favor que fiz, que segundo o Tratado da gratidão, de São Tomás de Aquino, é o primeiro nível da gratidão.”

Texto de Maria Cristina da Paz Gemaque, publicado originalmente no blog do jornalista Lúcio Flávio Pinto em 24 de junho de 2025. Reprodução autorizada. Para acessar o texto na íntegra no blog de Lúcio Flávio Pinto, clique [aqui]

Foto/Crédito: Canva PRO