Foco na equidade: em intervenção e memoriais no processo, entidades representativas do Poder Judiciário da União defenderam nova abordagem do tema
O CNJ incluiu o processo 0003779-50.2024.2.00.0000 na pauta virtual de 14 a 21 de março, em que se discute o julgamento da revisão das normas de teletrabalho.
Segundo defende os sindicatos que representa a categoria do servidores do Poder Judiciário da União (Sisejufe, Sintrajud, Sinjufego e Sindiquinze), deve-se corrigir a representação frequentemente reducionista dos servidores nas políticas propostas pelos magistrados, que os têm tratado mais como instrumentos de trabalho do que como profissionais dignos e autônomos.
O advogado Rudi Cassel (Cassel Ruzzarin Advogados) e assessor jurídico das entidades, destaca que “a intervenção em 2024, afirma que uma nova visão é necessária, diante das contribuições vitais e da autonomia dos servidores, eclipsadas por uma visão que os marginaliza, dissonantes da produtividade diária, que não se confunde com produtividade presencial”.
A atuação dos sindicatos foca em argumentos que enfatizam a necessidade de políticas de teletrabalho justas, que promovam equidade, bem-estar e produtividade, alinhando as práticas laborais com as realidades modernas de trabalho e respeitando os direitos fundamentais dos servidores.
“Ao pedido de providências, iniciado para ampliar exclusão dos assistentes de segundo grau do limite do trabalho remoto , os sindicatos agregaram fundamentos e dados para uma ampliação maior, com mais autonomia aos tribunais e seus trabalhadores”, destaca Cassel.
Foto/Crédito: Cassel Ruzzarin Advogados
Fonte: https://servidor.adv.br/atuacoes/teletrabalho—cnj-iniciara-julgamento-da-ampliacao-do-trabalho-remoto-em-1432025/657