quinta-feira, 28 março, 2024
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Profissionais de TRTs aprendem mais sobre flexão de gênero em textos institucionais

Curso foi promovido pelo Centro de Educação Corporativa da Justiça do Trabalho

Como forma de ampliar ainda mais as discussões sobre como incluir mulheres, homens e pessoas que não se identificam com os dois gêneros em textos institucionais produzidos no âmbito da Justiça do Trabalho, o Centro de Educação Corporativa da Justiça do Trabalho (Ceduc-JT) promoveu, nesta segunda-feira (7), o curso “Flexão de gênero com foco em comunicação social”.

A turma, formada por profissionais da área de Comunicação Social dos Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs), aprendeu mais sobre a temática apresentada por Fábia Galvão, graduada em Comunicação Social e Letras pela Universidade de Brasília (UnB) e coordenadora de mídias e web no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Ela destacou que, para além de ser contra ou a favor da ideia, é preciso entender como determinados termos usados atualmente nas comunicações oficiais têm discriminado e reforçado estereótipos em variados textos. “A questão de gênero é muito nova. Temos que entender que as palavras importam e que a linguagem muda ao longo do tempo”, enfatizou, ao lembrar que sempre é melhor “incluir do que excluir” ao publicar algum texto na internet.

Linguagem neutra

De acordo com a jornalista do TSE, as discussões sobre a linguagem neutra têm ocorrido também em outros países, e alguns, como a Suécia, deles já adotam termos neutros em determinadas situações.

No entanto, Fábia Galvão enfatiza que usar ‘X’ e ‘@’ no lugar de artigos pode tirar a fluidez do texto, além de confundir as pessoas cegas que utilizam leitores de tela para acessar os conteúdos pelos celulares e tablets.

Inclusão

Por isso, a chamada “Lins” (Linguagem Inclusiva e Não-Sexista) tem o propósito de incluir sem mudar a gramática normativa da língua portuguesa ou desrespeitar a redação oficial. E como fazer isso? 

A coordenadora de mídias e web do TSE mostrou várias possibilidades para tornar os textos publicados nos sites da Justiça do Trabalho mais inclusivos, com o uso de expressões mais pluralistas – como corte, magistratura, pessoas e profissionais, entre outras. Outras formas de obter esse resultado é usar menos artigos e optar pela voz passiva.

Dúvidas

Quem participou da oficina poderá tirar dúvidas nos próximos 30 dias pelo fórum do curso. Outras questões podem ser abordadas pelo e-mail conectacomunicacaobsb@gmail.com. Uma nova turma de profissionais assistirá à aula nesta quarta-feira (9).

Foto/Crédito: TST

Fonte: CSJT

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