sexta-feira, 29 março, 2024
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TRE-PA leva urnas eletrônicas até os eleitores com necessidades especiais

O objetivo é apresentar todos os recursos de acessibilidade e permitir uma familiaridade com o processo de votação que ocorrerá no dia 2 de outubro.

A cada Eleição, a Justiça Eleitoral está em busca de gerar acesso facilitado para a votação das pessoas com necessidades especiais, por isso, o Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE Pará), por meio do seu Núcleo Socioambiental e de Acessibilidade e Inclusão (NSA), realizou nessa quarta-feira (21/9) um treinamento aberto a estas pessoas, contando com a parceria de diversas entidades da sociedade civil.

Algumas urnas foram dispostas ao público no Núcleo de Atendimento ao Eleitor (NAE), localizado na Pedreira, e elas tiveram a oportunidade de utilizar todos os recursos de acessibilidade disponíveis, como o uso de fone de ouvido para os deficientes visuais. “A gente propôs essa ação de forma que as entidades da sociedade civil que atuam diretamente com as pessoas com deficiência tenham contato com a urna eletrônica, conheçam esses novos recursos e possam disseminar essa informação junto ao seu público interno”, explica Elen Lima, chefe do NSA.

Entre as entidades convidadas estavam a Associação das Pessoas Portadoras de Deficiência (APPD), o núcleo de acessibilidade da Universidade do Estado do Pará (Uepa) e da Universidade Federal do Pará (UFPa), além da Ordem dos Advogados – Seção Pará. “As pessoas têm muitas dúvidas de como votar e é importante abrir esses espaços e trazer as entidades para apresentar essas novidades, tornar essa uma eleição mais inclusiva. Eu achei muito boa a nova formulação da urna, ela é mais elevada, facilitando a visualização, os botões são maiores, foram novidades muito bem vindas”, comenta Jéssica Ribeiro, membro da Comissão de Proteção aos Direitos das Pessoas com Deficiência da OAB-PA.

A chefe do NSA, Elen Lima, destaca que “o principal diferencial da urna eletrônica modelo 2020 é a tradução em Libras, que na urna anterior não havia; além da padronização da voz [na audiodescrição], para evitar qualquer tipo de confusão, pois o eleitor que tem deficiência visual precisa que seja clara. Então é uma voz mais lenta, clara e padronizada”, reforça.

A eleitora Ivana Reis, 38, aproveitou para levar o filho Daniel Ian, de 17 anos, autista, para treinar no NAE. “Vai ser a primeira eleição dele, então eu trouxe para ele ter a percepção de como vai ser no dia. Ele vê a urna pela televisão, mas não é a mesma coisa. E ele gostou, ficou todo empolgado. Ele conseguiu votar bem, mas vamos fazer mais umas vezes, para ele se acostumar e agilizar mais, são muitos cargos, quero que ele treine bem. Já temos a nossa cola [eleitoral, com os números dos candidatos], eu vou estar perto orientando, mas ele vai fazer sozinho no dia da eleição”, orgulha-se.

Texto: Lais Azevedo – Ascom TRE Pará

Foto: Thaís Belém – Ascom TRE Pará

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