Destinado a magistrados(as) e servidores(as) da Justiça do Trabalho, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) realizou em Brasília um evento de capacitação para discutir a questão da discriminação no ambiente de trabalho. Participaram do curso o coordenador de Relacionamento Institucional, Acessibilidade, Inclusão e Sustentabilidade do TRT-8, Danilo Barbosa, e a juíza do trabalho titular da 2ª Vara de Macapá, Núbia Guedes. O evento aconteceu na última quarta-feira (17) e também contou com a presença do presidente do TST, ministro Lelio Bentes Corrêa.
A formação promovida foi organizada conjuntamente pelo TST com a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho (Enamat) e com o Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Assessores e Servidores do TST (Cefast). Foram apresentadas três palestras por professores que debateram sobre os impactos dos assédios na saúde mental.
O professor Roberto Heloani, da Universidade de Campinas (Unicamp), abordou a organização do trabalho e a saúde mental no pós-pandemia. A professora Ana Cláudia Chehab tratou da clínica psicodinâmica do trabalho como espaço privilegiado de prevenção e promoção da saúde mental. Já a professora Lis Soboll falou sobre o acolhimento de si e do outro no trabalho.
A participação de representantes do TRT-8 no curso possibilitou a troca de experiências e a divulgação de ações adotadas pelo tribunal que envolvam a temática em questão. Para a juíza Núbia Guedes, participar foi fundamental para o TRT-8 continuar atuando no combate a todos os tipos de violência, assédio e discriminação no ambiente de trabalho. “A partir do momento que o tribunal instituiu a política de prevenção e de combate ao assédio moral e sexual, e à discriminação, é necessário que os subcomitês de 1º e 2º grau se instrumentalizem para, a partir de então, definirmos ações concretas de sensibilização para o tema”, comenta.
O servidor Danilo Barbosa comentou que o evento promovido pelo TST é de suma importância para o alinhamento e reforço do posicionamento da Justiça do Trabalho em relação à temática. “Uma das frentes e a mais importante, pra mim, é a questão da prevenção, da elucidação do que de fato estamos fazendo e como estamos fazendo. Então é justamente nesse viés que viemos, do curso de formação, com outra visão de como podemos atuar internamente para difundir todas essas informações e trazer essa perspectiva para o âmbito dos nossos tribunais”, finaliza.
Junto às palestras, o curso também realizou duas oficinas. A primeira abordou as boas práticas na atuação das Comissões de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral e Sexual e Discriminação (CPEAD); e a segunda, as ferramentas de gestão para a prevenção das formas de assédio e discriminação no âmbito institucional.
Fonte: TRT8
